Bom Pra Cachorro https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br um blog sobre o melhor amigo do homem Wed, 01 Dec 2021 17:18:21 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Como manter a saúde mental de cães e gatos https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/10/10/como-manter-a-saude-mental-de-caes-e-gatos/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/10/10/como-manter-a-saude-mental-de-caes-e-gatos/#respond Sun, 10 Oct 2021 10:00:45 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/10356FDC-842E-4FDB-ADEA-C31255BA5B56-320x215.jpeg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=14924 Animais de estimação são companheiros, fazem bem à saúde e são aliados para manter nossa saúde mental. Mas cães e gatos também sofrem com ansiedade, depressão e estresse. Esses distúrbios podem ser desencadeados por fatores relacionados à rotina do pet —como falta de estímulos e passeios— ou pela genética. Pesquisas apontam que até o dia a dia do […]

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Animais de estimação são companheiros, fazem bem à saúde e são aliados para manter nossa saúde mental. Mas cães e gatos também sofrem com ansiedade, depressão e estresse.

Esses distúrbios podem ser desencadeados por fatores relacionados à rotina do pet —como falta de estímulos e passeios— ou pela genética. Pesquisas apontam que até o dia a dia do tutor impacta e aumenta o nível de estresse dos peludos.

O Dia Mundial da Saúde Mental é lembrado em 10 de outubro, e os cuidados se estendem aos pets.

Para evitar desvios comportamentais e  problemas físicos, o tutor deve investir em medidas e garantir o bem-estar do animal. Nathalia Fleming, médica-veterinária e gerente de produtos da Unidade de Pets da Ceva, lista nove dicas:

  • Estabeleça uma rotina positiva: Reserve um tempo para realizar atividades com seu pet, como brincar ou  ensinar um truque. É uma oportunidade de estreitar os laços e que fará muito bem para a saúde mental do animal.
  • Enriqueça o ambiente: O enriquecimento do ambiental é fundamental para os animais. No caso dos cães, o tutor pode esconder petiscos pela casa, e, assim, o olfato será estimulado enquanto ele tenta encontrar o alimento. Existem no mercado brinquedos inteligentes que ajudam a entreter o pet. Para os felinos, arranhadores e bolinhas são os itens preferidos. Outra opção é instalar prateleiras nas paredes, pois eles gostam de escalar e ficam mais confortáveis em espaços altos.
  • Conheça melhor o comportamento do seu pet: Cães e gatos têm necessidades e rotinas diferentes. Enquanto gatos  podem passar horas dormindo, cães podem ficar ativos por longos períodos. Por isso é importante que o tutor entenda e conheça a personalidade do pet e esteja atento a mudanças de comportamento.
  • Estimule a independência do pet: É importante que o animal consiga ficar alguns períodos longe do tutor de forma confortável. Para isso, é indicado treiná-lo para esses momentos. O tutor pode, por exemplo, ir para um cômodo, deixando o cão no restante da casa. Assim, o animal começa a ter contato com alguns graus de separação e entenderá que ficar separado do tutor por alguns instantes faz parte da rotina. Felinos costumam ser mais independentes, mas é importante que o tutor mostre também ao gato que esses momentos de separação são breves.
  • Tente deixar o animal menos tempo sozinho: Os animais, especialmente cães, são sociáveis por natureza. Por isso, longos períodos sozinhos podem ser desafiadores. Uma alternativa é considerar deixar o animal em creche especializada ou buscar pet sitter durante o período em que o tutor ficará fora.
  • Invista em brinquedos: brinquedos inteligentes são ótimos aliados para distrair os cães quando eles estão sozinhos. No caso dos felinos, arranhadores e bolinhas são indispensáveis. É importante também que o tutor estabeleça o momento para  brincar com o animal, já que essa  interação é ótima oportunidade de estreitar laços e trazer estímulos positivo
  • Socialização e passeio para os cães: cães gostam de interagir com pessoas diferentes e outros animais. Assim,  passeios ao ar livre permitem que o animal gaste energia e contribuem para a manutenção do bem-estar.
  • Atenção a alterações na rotina dos felinos: oscilações na rotina, chegada da novos membros na família ou mudanças ambientais —como a reorganização dos móveis e alterações nas disposições dos objetos utilizados pelos pets— podem aumentar os níveis de estresse dos felinos. O processo deve ser feito de forma gradual para garantir o conforto do gato.
  • Busque ajuda profissional: o tutor deve  buscar a orientação do médico-veterinário se identificar qualquer mudança no comportamento do animal, como apatia, perda de apetite, falta de interesse em atividades que antes faziam parte da rotina, dificuldade para dormir, vocalização excessiva ou arranhadura em local inadequado, entre outros sinais. O profissional poderá avaliar o histórico do animal e identificar as causas do problema, orientando no tratamento do pet.

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Pet pode comer abacate, melancia ou ovo? Saiba quais alimentos são liberados ou proibidos https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/05/18/pet-pode-comer-abacate-melancia-ou-ovo-saiba-quais-alimentos-sao-liberados-ou-proibidos/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/05/18/pet-pode-comer-abacate-melancia-ou-ovo-saiba-quais-alimentos-sao-liberados-ou-proibidos/#respond Tue, 18 May 2021 10:00:54 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2018/06/Fotolia_183520033_Subscription_Monthly_M-300x200.jpg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=14317 Quem tem pet sabe como eles são insistentes para conseguir um pouquinho do que está no nosso prato. É difícil resistir a uma carinha fofa e é gostoso compartilhar a refeição, mas nem todo alimento consumido por nós pode ser oferecido ao peludo. Animais de estimação precisam de uma alimentação balanceada, respeitando as particularidades de […]

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Quem tem pet sabe como eles são insistentes para conseguir um pouquinho do que está no nosso prato. É difícil resistir a uma carinha fofa e é gostoso compartilhar a refeição, mas nem todo alimento consumido por nós pode ser oferecido ao peludo.

Animais de estimação precisam de uma alimentação balanceada, respeitando as particularidades de cada espécie. Assim, o que parece ser uma inofensiva fruta para nós pode fazer mal ao pet.

A orientação é sempre conversar com o veterinário de confiança antes de dividir alimentos com o amigo de quatro patas ou alterar sua dieta. Idade e condições de saúde do animal deve ser levadas em consideração.

O Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo, lista abaixo alimentos proibidos e permitidos para os peludos.

> Alimentos proibidos para cães

– abacate – o abacate, suas sementes e folhas contêm uma toxina fúngica chamada persin. É geralmente inofensiva ao ser humano, mas perigosa para os animais domésticos. Pode causar vômitos, diarreia e problemas respiratórios

(Catarina Pignato/Folhapress)
(Catarina Pignato/Folhapress)

– alho e cebola – podem causar danos nas células vermelhas do sangue de cães. Se usado em pequena quantidade, o alho oferece risco menor. Já a cebola costuma ser menos tolerada. Pequenas porções podem levar a alterações importantes no sangue e causar morte. Os sintomas iniciais mais comuns são vômito, diarreia e salivação intensa, que podem evoluir para falta de coordenação, apatia, falta de apetite, urina escura secundária e destruição das hemácias (células vermelhas do sangue).

– uvas frescas ou passas – Há inúmeros relatos de cães que desenvolveram insuficiência renal –falência dos rins– após ingerir uvas. Podem ocorrer vômitos, nos casos mais brandos, ou sintomas clássicos de mau funcionamento dos rins, como aumento da ingestão de água e da produção de urina, falta de apetite, dor abdominal e, em casos mais avançados, a diminuição na produção de urina.

– macadâmia – os sintomas de envenenamento por macadâmia muitas vezes começam com fraqueza, vômito, febre, incoordenação e agitação.

– ossos – ossos de frango, assados e outras carnes podem causar engasgo, obstrução de vias aéreas, lesões, sangramento e até perfuração do trato gastrintestinal.

– massa de pão – a ingestão de pão ou a massa crua pode acarretar grande produção de gás, causando dilatação do estômago, com desconforto abdominal e possibilidade de repercussão hemodinâmica e até uma torção gástrica e culminar na morte do animal. Além disso, a fermentação da massa ou do pão pode produzir compostos alcoólicos que devem ser evitados. Os sinais mais comuns de um cão com dor abdominal são falta de apetite, dificuldade para deitar e ficar inquieto.

– xilitol – é usado como adoçante em doces, alimentos, bebidas e creme dental. Frutas, legumes e cogumelos também podem conter pequenas quantidades de xilitol. Esse ingrediente pode causar aumento acentuado na produção de insulina nos cães, que faz com que o açúcar do sangue caia acentuadamente. O xilitol pode também causar danos no fígado. Os sintomas são vômito, fraqueza e desmaio.

(Catarina Pignato/Folhapress) (Catarina Pignato/Folhapress)[/caption]

– proteínas – podem ser oferecidas carnes magras bem cozidas e ovos também cozidos.

– carboidratos – o arroz integral é o mais indicado. Já o feijão é proibido, pois há produção de gases e o pet vai sofrer com dores abdominais.

petiscos permitidos – biscoitos e bolos próprios para cães, bifinhos e snacks com diferentes formas. Além de cervejas e vinhos próprios para os cães comemorerem ao lado do tutor.

GATOS

No caso dos gatos, a recomendação é oferecer somente ração e muita água fresca.

Leite pode? O leite de vaca não é recomendável para os felinos. Além disso, muitos gatos têm intolerância à lactose e podem ter diarreia. Se mesmo assim você quiser oferecer leite, faça em pequena quantidade.

Carne não faz mal, mas a recomendação é que ela não substituia a ração. Já o fígado é muito nutritivo e eles adoram, mas se oferecido diariamente ou em grandes quantidades pode intoxicar seu gato por vitamina A e causar diarréia.

(Catarina Pignato/Folhapress)
(Catarina Pignato/Folhapress)

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Como proteger seu pet do barulho dos fogos https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2020/12/29/como-proteger-seu-pet-do-barulho-dos-fogos/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2020/12/29/como-proteger-seu-pet-do-barulho-dos-fogos/#respond Tue, 29 Dec 2020 21:30:48 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2020/12/dog-4-320x213.jpg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=13484 Embora muitas cidades tenham cancelado as festas de Réveillon devido à pandemia e outras proíbam fogos com estampidos, queimas vão ocorrer pelo país na virada do ano e incomodar, sobretudo, os pets. As explosões podem provocar medo e desorientação em cães e gatos, que têm audição sensível. “O barulho é muito mais alto para eles […]

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Embora muitas cidades tenham cancelado as festas de Réveillon devido à pandemia e outras proíbam fogos com estampidos, queimas vão ocorrer pelo país na virada do ano e incomodar, sobretudo, os pets. As explosões podem provocar medo e desorientação em cães e gatos, que têm audição sensível.

“O barulho é muito mais alto para eles do que para nós, o que gera estresse e libera diversas substâncias no organismo. Com isso, alguns podem ficar agressivos, enquanto outros tentam se esconder, podendo se machucar”, afirma o médico-veterinário Márcio Mota, presidente da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP (Conselho Regional de Medicina Veterinaria de SP).

Ele conta que já atendeu casos de pets que se machucaram ao tentar escapar. Um atravessou uma porta de vidro. “O cão ficou preso, tivemos que anestesiá-lo e chamar os bombeiros para cortar a porta e conseguir tirar o animal de lá”, diz. Entre outros riscos estão o peludo bater a cabeça, sofrer quedas de varandas, fraturas, fugas e atropelamentos.

Animais cardíacos, com insuficiência respiratória, doenças renais, crônicas ou em período pós-operatório podem sofrer ainda mais —e há risco de parada cardiorrespiratória e morte.

Para a veterinária Adriana Souza dos Santos, clínica-geral da AmahVet, o adestramento ou o uso de terapêuticos —como os florais— podem ajudar a aliviar o estresse. No entanto, o veterinário deve ser consultado para indicar o melhor tratamento para cada animal. Além disso, o efeito pode não ser imediato –o tutor deve se programar com antecedência caso os episódios de ansiedade no animal sejam recorrentes nesta época.

O ideal é que o pet seja submetido a uma dessensibilização meses antes de eventos com muito barulho —como Ano-Novo ou finais de campeonatos de futebol. Vídeos de fogos de artifício podem ser usados antes das festas para o preparo do animal. Mas, se não houve tempo para o treinamento, algumas dicas ajudam a amenizar o sofrimento (veja abaixo).

Antes de mais nada, deixe o pet com identificação –com nome e telefone para contato, para caso de fugas. Em casa, transmita tranquilidade, aja de forma natural e tente entreter o animal com o brinquedo preferido. Mas não force situações desconfortáveis: se ele preferir se abrigar sob algum móvel, apenas monitore.

Para quem busca conforto para o peludo, o método Tellington Ttouch é bem conhecido, mas polêmico. Ele consiste em enfaixar áreas do corpo do bichinho para que a circulação sanguínea seja estimulada, diminuindo, assim, as tensões e a irritabilidade. Especialistas, no entanto, alertam que, se não aplicada corretamente, a técnica pode causar desconforto e deixar o animal mais estressado. O ideal é que ela seja testada antes da queima de fogos para avaliar a reação do pet e para que ele se acostume com as faixas –e não associe o método apenas ao tormento do barulho. Também vale conversar com o veterinário sobre essa possibilidade e tomar cuidado para não apertar demais o tecido.

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Veja abaixo sugestões do CRMV-SP e da veterinária da AmahVet:- Durante o dia, antes da queima dos fogos, saia com o pet para passear e estimular brincadeiras para gastar energia;

– Transmita tranquilidade e carinho;

– Deixe o pet dentro de casa, com portas e janelas fechadas, que ajudam a isolar o local dos ruídos e também para evitar fuga. É importante que o animal fique sem acesso a varandas, rotas de fuga ou móveis e objetos que ele possa saltar ou se machucar. Lembre-se de libertar o peludo assim que o barulho cessar;

– Deixe no espaço tudo que o animal mais gosta, como cama, cobertores e brinquedos. Caixas de transporte devem ficar à disposição para que ele possa se refugiar nos momentos de medo;

– Não use guias ou correntes. Em pânico, os animais podem correr e se enrolar, elevando o risco de enforcamento acidental. As coleiras devem ser mantidas, com identificação do nome do animal e telefone para contato;

– Caso esteja habituado a ouvir sempre TV ou rádio, deixe ligado no ambiente, pois isso ajuda a disfarçar o som dos fogos e faz com que o animal sinta familiaridade e acolhimento;

– Cães e gatos não devem ser postos juntos nesses momentos, pois podem atacar um ao outro;

– Quem tem gato deve tomar maior cuidado com espaços entre os móveis, sofás articulados, baús, ou qualquer espaço onde o felino possa ficar preso ao tentar se esconder, já que é algo que costumam fazer em situações de insegurança;

– Com delicadeza, coloque algodão parafinado (hidrófobo) no ouvido do seu pet somente minutos antes do barulho e retire quando terminar a comemoração. Existem também fones de ouvido e protetores de orelha próprios para cachorros;

– Caso o pet seja muito agressivo, consulte o veterinário de confiança e converse sobre a possibilidade de ministrar um calmante na ocasião. Porém, isso deve ser feito apenas em último caso e com acompanhamento profissional.

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Comida, decoração, fogos; saiba tudo para o pet ter um fim de ano tranquilo https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2020/12/23/comida-decoracao-fogos-saiba-tudo-para-o-pet-ter-um-fim-de-ano-tranquilo/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2020/12/23/comida-decoracao-fogos-saiba-tudo-para-o-pet-ter-um-fim-de-ano-tranquilo/#respond Wed, 23 Dec 2020 11:00:20 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2020/12/dog-2-320x215.jpg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=13406 Festas de fim de ano são marcadas, tradicionalmente, por casa cheia, aromas e fogos. Neste 2020 da pandemia, em que o ideal ainda é manter o isolamento, é prudente que as reuniões em família não aconteçam como antes. Mas decoração, comida típica e rojões devem continuar presentes. E isso implica riscos para a saúde dos […]

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Festas de fim de ano são marcadas, tradicionalmente, por casa cheia, aromas e fogos. Neste 2020 da pandemia, em que o ideal ainda é manter o isolamento, é prudente que as reuniões em família não aconteçam como antes. Mas decoração, comida típica e rojões devem continuar presentes. E isso implica riscos para a saúde dos pets.

Nesta época, clínicas costumam registrar aumento nos atendimentos por intoxicação alimentar ou acidentes com enfeites de Natal. Se o pet passar mal ou se ferir com a decoração, não tente receitas caseiras. Identifique a causa, acione o veterinário de confiança e busque atendimento específico.

Saiba tudo para o pet ter um fim de ano tranquilo:

O pecado da gula – Uma cena clássica na ceia é o cachorro tentar roubar comida do prato de alguém. Mas, para evitar cólicas, vômitos e diarreia, o ideal é manter a dieta e só oferecer o que pet já está acostumado a comer. Mantenha o cachorro longe de doces e comidas gordurosas. Uvas –naturais e passas– e macadâmia também podem fazer mal, conforme quantidade ingerida e o peso do animal. Caso receba alguém em casa, oriente o convidado a não dividir o prato com o peludo, já que alguns alimentos e temperos são tóxicos ou de difícil digestão e podem acabar com a festa do bichinho. Se quiser fugir da ração, use produtos feitos especialmente para os animais. Há panetones, chocolates e até vinhos que não fazem mal a eles, mas devem ser oferecidos com moderação. O mimo é válido, mas seja petisco próprio para animais ou caseiro, idade e condição de saúde devem ser levadas em conta. E é sempre bom consultar a opinião do veterinário.

Decoração não é diversão – Bolinhas e luzes piscando podem transformar a árvore de Natal em um parque de diversão para cães e gatos. Mas eles podem engolir peças, sofrer ferimentos e até choques elétricos. Filhotes, que roem tudo o que acham pela frente, podem se interessar também pelos fios do pisca-pisca.

Chique é estar confortável – Fantasiar o cachorro de Papai Noel pode ser quase irresistível para os tutores. No entanto, roupinhas e adereços natalinos, assim como fantasias de Carnaval ou de festas juninas, devem ser confortáveis e não limitar os movimentos. O tutor deve sempre levar em consideração se o animal está acostumado a usar roupinhas. Além disso, o calor pode incomodar. Uma alternativa é colocar a roupinha apenas para uma sessão de fotos ou para um momento especial da noite.

A tortura dos fogosFogos de artifício, trovões e ruídos excessivos –como música muito alta– são inimigos dos animais, que têm audição extremamente sensível. Assustado, o cachorro pode tentar se esconder ou fugir. E, assim, pode pular janelas, correr para o meio da rua ou se machucar com objetos mesmo dentro de casa. Cães e gatos com problemas de saúde devem ter atenção especial, principalmente aqueles com doenças cardíacas. A dessensibilização deve começar meses antes do período de festas, mas algumas dicas podem ajudar na hora da queima: agir de forma natural e entreter o pet com o brinquedo preferido; deixar o animal em um cômodo tranquilo, onde o som seja mais abafado; não forçar situações desconfortáveis e deixar que ele se esconda sob algum móvel; colocar algodão no ouvido, superficialmente para não machucar e apenas enquanto durar o barulho. É importante que ele use plaquinha de identificação, com nome e telefone do tutor para contato. Isso ajuda —e muito— em caso de fuga.

Focinhos ao vento – Se, apesar da Covid, a família optar ou precisar viajar, o pet deve ser transportado de forma segura e confortável no carro: em caixas ou bolsas apropriadas, no banco traseiro, com cinto de segurança; não permita que ele coloque a cabeça para fora da janela; use coleira e guia. Contra enjoos, o cachorro deve ser alimentado três horas antes da partida. Ofereça água em trajetos com duração acima de quatro horas. Se o percurso for mais longo, é recomendado estacionar o carro em lugar seguro e levá-lo para fazer xixi e esticar as patinhas.

Mantenha os pets seguros no fim de ano (Catarina Pignato/Folhapress)
Mantenha os pets seguros no fim de ano (Catarina Pignato/Folhapress)

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Pesquisadores identificam cães com coronavírus no Brasil; saiba o que muda e como proteger o pet https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2020/11/27/pesquisadores-identificam-caes-com-coronavirus-no-brasil-saiba-o-que-muda-e-como-proteger-o-pet/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2020/11/27/pesquisadores-identificam-caes-com-coronavirus-no-brasil-saiba-o-que-muda-e-como-proteger-o-pet/#respond Fri, 27 Nov 2020 10:00:30 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2020/11/img_8440-320x215.jpg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=13233 Um buldogue francês e um vira-lata são os primeiros cães no Brasil oficialmente contaminados pelo Sars-CoV-2, vírus que causa a Covid-19 em humanos. A informação foi divulgada nesta semana pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), que coordena um estudo para analisar cães e gatos em seis capitais do país. Desde o início da pandemia, outros […]

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Um buldogue francês e um vira-lata são os primeiros cães no Brasil oficialmente contaminados pelo Sars-CoV-2, vírus que causa a Covid-19 em humanos. A informação foi divulgada nesta semana pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), que coordena um estudo para analisar cães e gatos em seis capitais do país.

Desde o início da pandemia, outros animais domésticos também receberam diagnóstico de coronavírus em diversas partes do planeta. Especialistas mantêm a afirmação desde então: não há indícios de que cães e gatos transmitam a doença a humanos. São os humanos, ao que tudo indica, que contaminam os animais, segundo informações da FDA (agência de controle de drogas e alimentos, com função similar à da Anvisa) e do CDC (Centros de Controle de Doenças), ambos dos Estados Unidos. E a pesquina da UFPR também descarta transmissão do novo coronavírus de cães para humanos.

Por isso, a confirmação agora dos cães com Sars-CoV-2 no país não deve causar temor. Além disso, cães são aliados da ciência e foram treinados  até para detectar coronavírus em passageiros em aeroportos.

Ambos os cães com presença do Sars-CoV-2 são de Curitiba. O buldogue francês é adulto, e seu tutor recebeu resultado positivo na última semana, sem saber onde se infectou. Segundo a UFPR, ele disse à equipe de pesquisa ter notado leve secreção nasal no animal, que dorme em sua cama.

No caso do vira-lata, a tutora afirmou que seus quatro cães, que dormem na cama com ela, tiveram discretos episódios de espirros. Todos os moradores da casa contraíram Covid, mas o vírus foi identificado apenas em um dos animais.

Em outubro, pesquisadores já haviam confirmado a presença de Sars-CoV-2 em uma gata de Cuiabá (MT). Ela contraiu o vírus de seus donos, contaminados em uma festa de família, em setembro, e não teve sintomas.

De acordo com o professor Alexander Biondo, da UFPR e coordenador do estudo nacional, os animais podem se infectar pelo vírus, mas isso não se equivale a dizer que eles têm a doença ou são transmissores. Estudos já publicados indicam que gatos podem se infectar e transmitir para outros gatos, mas não há dados para cães.

Ainda segundo o Biondo, o contato entre humanos e pets pode infectar os bichinhos e, por isso, é indicado o distanciamento e o uso de máscara em caso de tutores que testarem positivo. A máscara de proteção, no entanto, não é indicada aos animais.

Apesar de não serem transmissores da doença, cuidados de higiene adotados desde o início da pandemia devem ser mantidos com rigor para proteger pets e tutores. Isso porque há possibilidade de o animal, por exemplo, levar o vírus para casa por meio das patas ou pelos, se alguém infectado tossir ou espirrar próximo ou animal ou fizer um carinho com a mão contaminada.

Do outro lado, a recomendação é que o tutor doente evite o contato direto com o pet para que ele não leve o vírus para fora de casa em sua pelagem e contamine alguém que, inadvertidamente, brincar com ele.

CUIDADOS

Relembre alguns cuidados, segundo veterinários:

> Passeios – manter passeios mais curtos, com distanciamento social e em locais sem aglomerações. Com os cuidados, as saídas são benéficas aos animais –não só para que o ele faça as necessidades, mas para que se exercite.

> Sabão para as patinhas – as patinhas devem ser higienizadas com água e sabão neutro a cada volta para casa. A veterinária Carla Berl, fundadora da rede de clínicas Pet Care, sugere o uso de xampu infantil ou sabonete de glicerina. “Se ele sair três vezes por dia, vai ter que lavar três vezes por dia. Que seja um sabão que não agrida muito, para não machucar a pele do animal, porque ele não está acostumado com isso”, afirma.

> Banho – Depois da lavagem, o tutor deve enxugar muito bem as patinhas e pode até usar papel toalha para absorver bem o excesso de água. É possível usar também lenços antissépticos na limpeza dos pelos, de acordo com especialistas. Mas banhos completos não devem ser diários, para não agredir a pele do animal. Caso o banho seja feito em pet shop, todos os protocolos de higiene e segurança devem ser seguidos.

> Sem álcool em gel – O produto usado por humanos contra o vírus não é indicado para os animais –e pode causar lesões na pele. Há produtos específicos para pets.

> Roupinha – Para o tutor preocupado com eventual contaminação, Carla sugere duas opções antes de sair de casa: colocar no animal uma camisetinha fina de algodão para proteger os pelos —que deve ser tocada a casa passeio—, e usar botinhas de chuva —o animal pode estranhar no começo, mas elas evitam o contato direto com o solo e são laváveis.

> Máscara – Não há necessidade de máscaras para cães e gatos, já que o vírus associado à Covid-19 é diferente daquele já conhecido no meio veterinário e que provoca vômitos e diarreias nos pets –e não é transmitido aos humanos.

> Limpeza – A pessoa infectada não deve ter acesso aos brinquedos dos animais já que, na maioria das vezes, é preciso pegar o objeto com as mãos para divertir o pet. Segundo Adriana Souza dos Santos, clínica geral da AmahVet, brinquedos que tenha contato direto com a boca do animal devem ser lavados antes e depois da brincadeira.

> Abraços e lambeijos – A recomendação é evitar proximidade de uma pessoa infectada com o pet, já que ela pode deixar o vírus em sua pelagem. Contra uma possível transmissão, lave bem as mãos antes e depois de interagir com o animal, diz Adriana.

O PROJETO DA UFPR

O projeto coordenado pela UFPR será realizado em Curitiba, Belo Horizonte, Campo Grande, Recife, São Paulo e Cuiabá. Segundo a universidade, serão dois momentos de avaliação, com amostras biológicas coletadas com intervalo médio de sete dias, entre animais cujo tutor esteja em isolamento domiciliar, com diagnóstico laboratorial confirmado por teste PCR ou resposta imunológica apenas por anticorpos IgM.

Em Curitiba, pesquisadores farão a coleta em domicílio. Os resultados dos testes serão informados aos tutores e, se positivo, os outros animais da casa também serão testados. Além disso, os familiares serão orientados fazer o acompanhamento veterinário do animal por 14 dias e intensificar medidas de higiene.

De acordo com Biondo, o estudo “pode dar resposta definitiva sobre a susceptibilidade e o papel de cães e gatos como reservatórios do vírus”.

(Imagem: Adobe Stock)

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Como evitar hipertermia e manter o bem-estar do pet no calor https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2020/10/07/como-evitar-hipertermia-e-manter-o-bem-estar-do-pet-no-calor/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2020/10/07/como-evitar-hipertermia-e-manter-o-bem-estar-do-pet-no-calor/#respond Wed, 07 Oct 2020 10:10:23 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/387F837A-0793-47E5-B631-0F569C60AB6B-320x215.jpeg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=12880 Pets também sentem os efeitos das altas temperaturas e precisam de cuidados que vão além da hidratação. Diferentemente dos humanos, cães não transpiram por todo o corpo, mas pela respiração. Por isso, se estão ofegantes é sinal de que tentam se resfriar. Um dos riscos do calor é a hipertermia, ou seja, o aumento excessivo […]

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Pets também sentem os efeitos das altas temperaturas e precisam de cuidados que vão além da hidratação.

Diferentemente dos humanos, cães não transpiram por todo o corpo, mas pela respiração. Por isso, se estão ofegantes é sinal de que tentam se resfriar.

Um dos riscos do calor é a hipertermia, ou seja, o aumento excessivo da temperatura do corpo. Isso pode causar alterações no organismo e levar à morte.

Sofrem mais os animais de focinho curto (braquicéfalos), como buldogue, pequinês, lhasa apso, shih-tzu, pug, boxer, mas todas as raças devem permanecer sob olhar atento do tutor.

Como ficam os passeios e como evitar que o pet corra riscos nos dias quentes? Confira orientações da veterinária Carla Berl, fundadora da rede de clínicas Pet Care:

>Na rua

Não leve o animal para passear entre as 9h e as 19h. O solo quente pode queimar as patinhas, e o calor causar hipertermia. Procure sair com o pet quando a temperatura estiver mais amena

>Durante o passeio

Caso o cão apresente cansaço durante o passeio, pare imediatamente e só retorne após a recuperação —quando a respiração voltar ao normal. Coloque o pet na sombra e ofereça água gelada. Não force o exercício se o animal estiver ofegante, e prefira as coleiras peitorais no calor.

>Protetor solar

Pets também precisam de protetor solar, especialmente os de pelagem branca e pele rósea. Orelhas e focinho devem ter atenção especial.

>Hidratação

Ofereça água constantemente para manter o animal hidratado. Em casa, coloque gelo no pote e use um ventilador para refrescar o pet. Se o imóvel tiver quintal, arrume o cantinho dele na sombra com todos os cuidados. Eles também adoram deitar no chão gelado tipo porcelanato.

>Água

Molhe o animal com água fria caso ele esteja ofegante e com muito calor —esse cuidado vale na hora do passeio e também em casa.

Mas procure um veterinário imediatamente se o cachorro estiver muito ofegante, babando bastante, com mucosas cinzas-azuladas ou tenha convulsões.

>Cuidado!

Nunca deixe o animal sozinho no carro, pois ele pode morrer por hipertermia. O cão tem uma temperatura entre 38,5ºC e 39,2ºC. Mais do que isso pode representar perigo.

HIPERTERMIA

A hipertermia pode ocorrer quando o animal é exposto ao calor excessivo, em situações como:

-sem água fresca à vontade;

– atividade sob sol forte;

-banho com água quente;

-secador quente;

-preso em quintal com pouca sombra;

-fechados em salas ou carro sem ar-condicionado.

Alguns sinais de que o animal não está bem, segundo a veterinária:

-Quando ficam muito ofegantes, com a língua para fora. Normalmente os olhos ficam “saltados”;

–Quando têm dificuldade para andar e caem no chão como se estivessem fracos;

– Quando podemos sentir que eles estão muito quentes;

– Vômitos e ânsias, com os sinais descritos acima;

– Desmaios e convulsões.

(Imagem no alto: 19.set.20/Reuters)

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Dez dicas para cuidar da saúde do pet no inverno https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2020/06/20/dez-dicas-para-cuidar-da-saude-do-pet-no-inverno/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2020/06/20/dez-dicas-para-cuidar-da-saude-do-pet-no-inverno/#respond Sat, 20 Jun 2020 11:21:36 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2020/06/dog.jpg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=12142 O pet também precisa de cuidados extras para manter a saúde no frio. Tem dúvidas sobre banho, alimentação, passeios e doenças do período? O blog reuniu algumas dicas abaixo. E, claro, deixar o peludo sempre quentinho e confortável é essencial neste inverno, iniciado em 20 de junho. Por isso, vale lembrar daqueles que não têm casa […]

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O pet também precisa de cuidados extras para manter a saúde no frio. Tem dúvidas sobre banho, alimentação, passeios e doenças do período? O blog reuniu algumas dicas abaixo.

E, claro, deixar o peludo sempre quentinho e confortável é essencial neste inverno, iniciado em 20 de junho. Por isso, vale lembrar daqueles que não têm casa e, se possível, doar um cobertorzinho ou roupinha também a peludos nas ruas e abrigados em ONGs.

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> Alimentação – O pet pode sentir mais apetite em dias frios. Por isso, controle e evite excessos. A rotina alimentar deve ser mantida, com a ração recomendada. A ingestão de alimentos gelados deve ser evitada.

>Banhos – A frequência de banhos varia conforme a necessidade de cada animal e pode ser mantida no inverno, se observados alguns cuidados: a água deve ser morna, agradável —banhos frios levam à hipotermias e quentes demais causam ressecamento da pele e coceiras; o local não deve ter corrente de vento; se der banho em casa, seque muito bem o animal com toalha ou secador —e nunca permita que o pet se seque naturalmente em locais abertos.

> Filhotes e idosos – Eles merecem atenção especial porque podem  estar imunologicamente debilitados. Além disso, pela estrutura física, sentem mais os efeitos da baixa temperatura. Idosinhos, geralmente, têm doenças osteoarticulares e podem sofrer dores mais intensas no frio. Aqueles com doenças cardiovasculares são mais predispostos a pneumonias.

> Gripe – Doenças respiratórias são comuns em dias mais secos e frios. A gripe dos cães, conhecida também como tosse dos canis, é altamente contagiosa, transmitida por contato direto entre os animais —lambidas, tosse e secreções.

> Hidratação – Aumente a oferta de água em diversos pontos da casa para estimular a ingestão.

> Passeios – Animais pequenos, de pelo curto ou pouca gordura precisaram de agasalho, mas podem
sair para passear. O look pode incluir sapatos, se o pet não ficar incomodado. Além do isolamento social e dos cuidados na pandemia, o tutor deve respeitar o tempo de permanência em locais muito abertos e observar se o animal apresenta sinais de frio, como tremores ou ficar encolhido. Prefira horários mais quentinhos para os passeios, sem garoa ou sereno.> Pelos – tosas mais curtas devem ser evitadas no inverno, especialmente em casos de animais idosos ou que ficam ao relento. Mas a escovação deve ser mantida. Os animais tendem a se lamber mais no frio. No caso dos gatos, a ingestão de rolos pode formar bolas no estômago e levar à constipação intestinal. Já no caso dos cães, o principal problema é a formação de nós, que podem causar lesões na pele.> Proteção – Evite que o animal durma no chão sem proteção alguma. Mantenha sempre disponíveis caminhas, tocas ou até caixas para que ele se proteja. Para animais que vivem em quintais, confira se a casinha está bem protegida, sem frestas ou aberturas que facilitem a entrada do frio ou de água.> Roupas – O uso de roupinhas deve ser avaliado caso a caso –leve em conta porte, pelagem e idade. Ela também deve ser confortável e não incomodar o animal.> Vacinas –  manter o calendário de vacinas em dia é fundamental. Doenças mais comuns no frio, como a tosse dos canis, também pode ser evitada com dose anual. Além disso, o tutor deve evitar locais com muitos animais durante os passeios, devido à aglomeração e proliferação de bactérias.

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Como preparar o pet para o fim do home office e a rotina pós-quarentena https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2020/06/18/como-preparar-o-pet-para-o-fim-do-home-office-e-a-rotina-pos-quarentena/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2020/06/18/como-preparar-o-pet-para-o-fim-do-home-office-e-a-rotina-pos-quarentena/#respond Thu, 18 Jun 2020 10:00:00 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2020/06/img_0385.jpg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=12136 No começo da pandemia não foi fácil para os pets, especialmente os gatos, entenderem a mudança de rotina e a família em casa o tempo todo. Cães foram, certamente, os que mais gostaram do home office e da presença constante dos tutores. Com a reabertura econômica e consequente volta ao trabalho fora de casa, eles […]

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No começo da pandemia não foi fácil para os pets, especialmente os gatos, entenderem a mudança de rotina e a família em casa o tempo todo. Cães foram, certamente, os que mais gostaram do home office e da presença constante dos tutores. Com a reabertura econômica e consequente volta ao trabalho fora de casa, eles podem reagir de forma inesperada e até desenvolver síndrome de separação.

A maneira como o tutor trata o animal influi. Para Ricardo Ueda, educador pet da clínica AmahVet e fundador da Educa Pet, a humanização pode reforçar o desenvolvimento de problemas de comportamento —gatos miam mais alto, começam a fazer xixi fora da caixa de areia, enquanto cães uivam e destroem objetos, por exemplo.

Pets devem ser tratados sempre com carinho, mas sem mimos excessivos –como ficar no colo o tempo todo–, segundo o especialista.

“Esses pets humanizados desenvolvem uma dependência psicológica muito grave. E quando os tutores tiverem que voltar à rotina externa, eles vão sentir essa falta e mudança”, afirma.

COMO PREPARAR O ANIMAL

A readaptação do pet deve ser gradual. Ueda recomenda os seguintes passos:

– Comece a isolar o cão em alguns momentos durante o dia. Inicie com 30 minutos, de duas a três vezes ao dia, por dois dias seguidos. No terceiro dia, deixe animal sozinho por uma hora e, no quarto, por duas horas. Aproveite aqueles momentos que você realmente precisa sair de casa.

– Diminua a interatividade e brincadeira diárias. Aumente os isolamentos gradativamente, até o dia em que a rotina voltar ao normal. Assim, seu animalzinho vai se acostumando novamente com o afastamento.

No entanto, se a volta ao trabalho fora de casa já começa a ser uma realidade, você sabe que o pet vai sofrer, mas não terá tempo hábil para treina-lo, o especialista sugere terapias naturais que estimulam a calma e relaxamento. Nesse caso, consulte o veterinário.

O QUE É ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO?

Se o animal sofre com a ausência do tutor, pode ter desenvolvido a ansiedade de separação. “É uma dependência psicológica bem acentuada”, diz Ueda.

Uivos que se misturam com choro, e lambeduras nas patas até criar feridas são sintomas em cães. Nos gatos, miados altos e constantes e xixi fora do lugar são indícios de que algo não está bem.

Mudança no tratamento diário, passeios mais longos e terapias —que podem incluir florais e musicoterapia— estão entre os tratamentos.

Mas, se apesar dessa preparação, o pet desenvolver depressão ou algum estágio mais avançado da síndrome de separação, a orientação do especialista é que o tutor procure um educador canino para que analise o perfil da família e aplique o método mais indicado.

(Foto no alto: Adobe Stock)

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Cachorro comendo mais na quarentena? Veja cuidados com alimentação https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2020/06/04/cachorro-comendo-mais-na-quarentena-veja-cuidados-com-alimentacao/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2020/06/04/cachorro-comendo-mais-na-quarentena-veja-cuidados-com-alimentacao/#respond Thu, 04 Jun 2020 11:41:52 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2020/06/img_9511.jpg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=12063 A convivência com a família em tempo integral na quarentena pode afetar a alimentação do pet. Petisco oferecido com moderação não é vetado, mas o tutor deverá agir se o animal começar a pedir comida além do normal. Pode ser uma forma de chamar a atenção. Mas a mudança de rotina influi no comportamento, diz […]

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A convivência com a família em tempo integral na quarentena pode afetar a alimentação do pet. Petisco oferecido com moderação não é vetado, mas o tutor deverá agir se o animal começar a pedir comida além do normal.

Pode ser uma forma de chamar a atenção. Mas a mudança de rotina influi no comportamento, diz a veterinária Carla Berl, fundadora da rede de clínicas Pet Care.

Segundo ela, há animais que relacionam ganhar comida à presença do tutor em casa. E agora, com a quarentena, pode pedir mais alimento. “Precisa tomar cuidado porque eles podem ganhar peso”, alerta.

A dica é dividir a quantidade de ração e oferecer três vezes ao dia, em vez de duas. A tática pode dar certo também para os pets que ficam pedindo comida no momento das refeições dos tutores. Então, neste período de isolamento social, eles podem comer na mesma hora que a família.

Para uma alimentação adequada, a veterinária afirma que devem ser levados em conta dois cenários: 1) a família fica mais em casa e sai menos para passear com o pet; 2) o tutor tem mais tempo disponível e sai mais do que antes com o animal. Essas informações definem a quantidade correta de alimento, conforme o gasto de caloria.

Se os passeios estão mais curtos, o tutor deve cortar a quantidade de alimento entre 10% a 15% para um cachorro que está com o peso adequado, e entre 15% a 20% no caso de animais obesos, afirma a veterinária.

Mas cães que estão se exercitando mais agora não devem ganhar mais comida —a não ser que estejam perdendo muito peso e muito magros. Nesse caso, a sugestão é oferecer alguns petiscos durante o dia.

GATOS

A alimentação do felinos não deve ser alterada. Mas a recomendação para quem tem gato gordinho é aproveitar a quarentena para ajudá-lo a se exercitar.

Bolas de papel e penduricalhos são brincadeiras bem-vindas. O tutor pode também mudar de local de trabalho algumas vezes ao dia, fazendo com que o animal se movimente ao segui-lo.

ROTINA DE HIGIENE

A pandemia de coronavírus ainda não atingiu o pico no Brasil, segundo especialistas. Por isso, a orientação é ficar em casa e fazer passeios curtos com o cachorro, apenas para suas necessidades.

Ao voltar para casa, as patinhas do animal devem ser limpas com água e sabão neutro.

Não há indícios de que cães transmitam o vírus, mas eles podem levar a contaminação para casa a partir dos pelos. Por isso, pratique o distanciamento social e evite que o animal brinque com outras pessoas durante as saidinhas.

(Ilustração: Catarina Pignato/Folhapress)

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Saiba dicas para tirar a foto perfeita de seu cachorro https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2020/06/02/saiba-dicas-para-tirar-a-foto-perfeita-de-seu-cachorro/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2020/06/02/saiba-dicas-para-tirar-a-foto-perfeita-de-seu-cachorro/#respond Tue, 02 Jun 2020 12:11:52 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2020/06/img_9399.jpg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=12056 Tem coisa mais bonitinha que foto de pet? Mas nem sempre ela sai como o tutor queria. Para ajudar a fazer o clique perfeito, o blog mostra abaixo dicas elaboradas pela DogHero em busca da melhor imagem. Confira: – Paciência é fundamental durante todo o processo. O comportamento do animal é imprevisível e ele não […]

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Tem coisa mais bonitinha que foto de pet? Mas nem sempre ela sai como o tutor queria.

Para ajudar a fazer o clique perfeito, o blog mostra abaixo dicas elaboradas pela DogHero em busca da melhor imagem.

Confira:

– Paciência é fundamental durante todo o processo. O comportamento do animal é imprevisível e ele não sabe que aquele é o momento de ficar paradinho;

– Smartphone ou câmera semi-profissional conseguem fazer imagens de alta qualidade. O peludo, porém, pode ficar curioso e querer farejar as câmeras, que são maiores –e isso pode render fotos divertidas. Fique atento com o flash. Em ambos os casos, ele pode assustar o animal e causar o efeito de “olhos vermelhos”.

– Iluminação adequada faz a diferença. A dica é abusar da luz natural. Mas, caso a foto seja feita à noite, a recomendação é acender todas as luzes e, se necessário, utilizar um abajur ou até mesmo a lanterna de outro celular para ajudar. A luz deve ser sempre posicionada a favor do pet.

– Organize o ambiente onde as imagens serão feitas. Isso porque a decoração de fundo pode ser um detalhe charmoso ou estragar a foto. Entre as sugestões estão escolher uma parede bonita, colocar uma manta no sofá e recolher objetos e roupas espalhados pelo cômodo. Acessórios e roupinhas especiais também são opções.

– Para que o animal encare a câmera no momento do clique, segure um brinquedo na outra mão. Aqueles que emitem som podem chamar mais a atenção do animal. Petiscos também funcionam. Na falta desses recursos, tente chamar a atenção com assobios ou estalando os dedos.

– Os olhinhos do modelo causam impacto. Assim, fique agachado e busque tirar fotos na altura dos olhos do animal. No caso de pets de pequeno porte, uma solução é colocá-lo no sofá ou em uma cadeira confortável.

– Para o registro, busque images espontâneas, com o animal brincando, se divertindo e “sorrindo” –de preferência olhando para a câmera.

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