Bom Pra Cachorro https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br um blog sobre o melhor amigo do homem Wed, 01 Dec 2021 17:18:21 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Pet com diabetes: conheça sintomas e saiba o que fazer https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/11/12/pet-com-diabetes-conheca-sintomas-e-saiba-o-que-fazer/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/11/12/pet-com-diabetes-conheca-sintomas-e-saiba-o-que-fazer/#respond Fri, 12 Nov 2021 14:56:32 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/E6D9B975-2061-4908-8365-B151BEE2C7B1-320x215.jpeg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=15080 Quando o pet recebe diagnóstico de  diabetes, são muitas as dúvidas do tutor. Ele precisa tomar insulina? O que muda na rotina? Como fica a alimentação? O diabetes mellitus nos animais funciona de forma semelhante ao dos humanos: o organismo para ou produz pouca quantidade a insulina e, sem o hormônio, a glicose não entra […]

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Quando o pet recebe diagnóstico de  diabetes, são muitas as dúvidas do tutor. Ele precisa tomar insulina? O que muda na rotina? Como fica a alimentação?

O diabetes mellitus nos animais funciona de forma semelhante ao dos humanos: o organismo para ou produz pouca quantidade a insulina e, sem o hormônio, a glicose não entra nas células e se acumula no sangue. Por isso, é necessário  tomar insulina —cabe ao veterinário decidir quando e quanto o pet precisará.

A doença é mais comum em cães adultos e idosos, e as causas variam. Excesso de sede e urina, perda de peso e aumento de apetite podem ser sintomas da doença.

Confirmada a enfermidade, o tratamento deve começar imediatamente para garantir qualidade de vida ao peludo, diz Silvana Badra, veterinária e gerente de produto pet da MSD Saúde Animal.

Assim como nos humanos, a doença pode provocar complicações nos pets e deve ter acompanhamento pelo resto da vida —inclusive porque a quantidade de insulina aplicada pode ser alterada durante o tratamento.

Para conscientizar sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e do tratamento, o Dia Mundial do Diabetes é lembrado em 14 de novembro.

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Como é o diabetes mellitus nos animais? É uma das endocrinopatias mais frequentes em cães e gatos e é classificada de dois tipos. Ocorre o aumento do nível de açúcar no sangue devido à perda ou disfunção da secreção da insulina e/ou diminuição da sensibilidade dos tecidos à sua ação.

“O tipo 1, mais comum em cães, está relacionado com a perda ou disfunção da secreção de insulina, já o tipo 2, mais frequente em gatos, está relacionado com a diminuição da sensibilidade à insulina nos tecidos”, afirma a veterinária.

Quais são as causas e os sintomas?  Existem diversas causas associadas à manifestação da doença.

“Nos cães a principal causa é a perda das células que produzem a insulina pela destruição imunomediada, já nos gatos, a doença está associada principalmente a eventos relacionados à obesidade.”

Os principais sintomas do diabetes mellitus são excesso de sede e urina, aumento de apetite e perda de peso, mesmo com o aumento da ingestão de alimentos. O tutor deve procurar o veterinário para avaliação e diagnóstico.

Meu pet tem diabetes. E agora? O tratamento com insulina deve ser associado a alimentação adequada e exercícios, para garantir o bem-estar do animal.

“O tratamento base é a insulinoterapia, que consiste  na aplicação de insulina para controlar a glicemia do animal ao longo do dia, resultando na redução dos sintomas clássicos da doença e evitando o surgimento de complicações associadas à síndrome. Além disso, é importante o manejo adequado, o que inclui uma dieta específica e a realização de exercícios”, afirma Silvana.

A aplicação da insulina é feita em casa, mas caberá ao veterinário definir qual tipo será utilizado e em qual quantidade. O profissional também deve orientar o tutor sobre o manejo da insulina —como temperatura de armazenamento—, a seringa e os cuidados durante a aplicação.

APLICATIVO

A MSD lançou neste ano o Pet Diabetes Tracker, aplicativo gratuito que permite ao tutor acompanhar a rotina do animal, gerenciar ingestão de água, consumo de alimentos, necessidade de exercício e peso.

A ferramenta também alerta quando os parâmetros de glicose no sangue e na urina estão em um nível crítico —e é necessário contato com o veterinário. O app pode ainda enviar essas informações ao especialista e agendar lembretes como compras de insulina.

(Foto: Adobe Stock)

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Mais de 50 animais são resgatados de feira clandestina em SP https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/11/07/mais-de-50-animais-sao-resgatados-de-feira-clandestina-em-sp/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/11/07/mais-de-50-animais-sao-resgatados-de-feira-clandestina-em-sp/#respond Sun, 07 Nov 2021 17:40:11 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/DE4B1E2A-128C-4E5E-8404-7954AE4926D0-320x215.jpeg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=15048 Cachorros, gatos e coelhos foram resgatados de uma feira clandestina na zona leste de São Paulo, no sábado (6), em uma operação da prefeitura contra  maus-tratos. Os cerca de 50 animais recolhidos foram alimentados, hidratados e atendidos por veterinários. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, eles serão vacinados, registrados, castrados, microchipados e encaminhados para a Cosap […]

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Cachorros, gatos e coelhos foram resgatados de uma feira clandestina na zona leste de São Paulo, no sábado (6), em uma operação da prefeitura contra  maus-tratos.

Os cerca de 50 animais recolhidos foram alimentados, hidratados e atendidos por veterinários.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, eles serão vacinados, registrados, castrados, microchipados e encaminhados para a Cosap (Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico), para posterior adoção.

A operação realizada pela pasta reuniu cerca de cem agentes, incluindo Polícia Militar Ambiental e CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).

A pasta afirma que o comércio de animais deve ocorrer apenas em estabelecimentos regularizados e com nota fiscal.

“Dessa forma, qualquer comercialização que ocorra fora dos estabelecimentos regulares, e sem nota fiscal, é considerado comércio ilegal”, diz a secretaria.

(Foto: Divulgação/Secretaria Municipal da Saude)

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Conheça as causas e os sintomas de AVC em pets https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/10/29/saiba-causas-e-sintomas-de-avc-em-pets/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/10/29/saiba-causas-e-sintomas-de-avc-em-pets/#respond Fri, 29 Oct 2021 17:30:10 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/thor-320x215.jpg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=15004 Dados do Ministério da Saúde mostram que o AVC (acidente vascular cerebral) leva a 200 mil internações e mais de 30 mil mortes todos os anos. Animais de estimação também podem sofrer com a doença, que pode ou não deixar sequelas. Tanto em cães como gatos, o AVC é secundário, ou seja, consequência de problemas […]

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Dados do Ministério da Saúde mostram que o AVC (acidente vascular cerebral) leva a 200 mil internações e mais de 30 mil mortes todos os anos. Animais de estimação também podem sofrer com a doença, que pode ou não deixar sequelas.

Tanto em cães como gatos, o AVC é secundário, ou seja, consequência de problemas sistêmicos —como doenças no coração ou renais, hipertensão, diarreias crônicas com perda de proteínas, doenças hormonais, diz Elidia Zotelli, médica veterinária com especialização em neurologia da rede de hospitais Pet Care.

As sequelas dependem da região do cérebro afetada, mas geralmente o paciente apresentam melhora em 72 horas.

Foi o que aconteceu com o boxer Thor, 10. Ele começou a andar em circulos, com a cabeça pendente, aparentando desequilíbrio. Exames —incluindo ressonância— confirmaram o diagnóstico de AVC isquêmico causado por hipertensão. Após tratamento, o cachorro apresentou total reversão dos sintomas em dez dias.

A veterinária explica que a doença é causada pela falta de oxigenação no tecido cerebral, decorrente do rompimento de um vaso ou de uma obstrução pela presença de um coágulo.

São suscetíveis ao AVC animais adultos e em fase de senilidade, quando surgem mais problemas de saúde.

O tratamento inclui o controle de sintomas neurológicos e da doença primária, que levou ao coágulo ou rompimento do vaso.

Não há como prevenir a ocorrência de AVC em muitos casos, mas o diagnóstico precoce de doenças sistêmicas pode ser feito com consultas regulares ao veterinário e check ups anuais.

Para alertar sobre a doença, o Dia Mundial do AVC é lembrado em 29 de outubro.

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Como identificar e cuidar do cachorro idoso https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/10/01/como-identificar-e-cuidar-do-cachorro-idoso/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/10/01/como-identificar-e-cuidar-do-cachorro-idoso/#respond Fri, 01 Oct 2021 19:00:02 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/7E991F1A-0E54-4924-A8B0-E7EB7F0A3593-320x215.jpeg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=14891 O tempo voa e, de repente, o pelinho grisalho indica que o cachorro está envelhecendo. Conforme o porte, cães podem ser considerados idosos a partir dos sete anos. Por isso, o tutor deve ficar atendo às especificidades de cada raça para oferecer qualidade de vida ao seu peludo velhinho. Para sensibilizar sobre a questão do […]

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O tempo voa e, de repente, o pelinho grisalho indica que o cachorro está envelhecendo.

Conforme o porte, cães podem ser considerados idosos a partir dos sete anos. Por isso, o tutor deve ficar atendo às especificidades de cada raça para oferecer qualidade de vida ao seu peludo velhinho.

Para sensibilizar sobre a questão do envelhecimento e dos cuidados necessários, o Dia Mundial do Idoso é lembrado em 1º de outubro, e esse zelo  deve ser aplicado também aos pets.

Segundo o veterinário Daniel Cooper, do plano de atendimento veterinário domiciliar My Pet, mudanças na pelagem e nas almofadinhas das patas são os principais indícios de que o cão envelheceu.

“Quando a pelagem começa a ficar grisalha, é certo que o cachorro já está perto de atingir a velhice. As almofadinhas das patas também podem começar a ficar mais grossas, além de o cão passar a apresentar problemas recorrentes nos dentes, perda auditiva e de visão”, diz.

O tutor deve observar o comportamento do animal, que pode sofrer com problemas dentários ou com dificuldade de locomoção.

De acordo com o veterinário, alguns cuidados ajudam a manter a qualidade de vida do animal idoso. “Cuidar dos dentes dele geralmente está entre as primeiras recomendações médicas. Estar atento a sintomas como dificuldade em se locomover, apatia e atividade reduzida podem ajudar a detectar doenças articulares como a osteoartrite”, afirma Daniel, que é o diretor de operações do plano, sediado em Curitiba.

Oferecer comidinhas pastosas, deixar mais de uma opção de caminha ou casinha pela casa e espalhar potes de água em locais estratégicos ajudam o idosinho a se alimentar, descansar e se hidratar.

Nessa fase da vida, o pet pode sofrer de  distúrbio cognitivo. Entre os sintomas estão fazer xixi fora dos locais onde estava acostumado, se mostrar desorientado, ter perda de apetite e irritabilidade. Essa é uma condição sem cura, mas o acompanhamento veterinário adequado evita a progressão da doença e permite o bem-estar do animal.

Com o avanço da medicina veterinária, animais também podem ter um velhice tranquila. Mas, para isso, consultas periódicas ao veterinário e o diagnóstico precoce de doenças são fundamentais.

(Foto: Livia Marra/Folhapress)

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Dia Mundial do Coração: as doenças  mais comuns em cães e gatos https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/09/29/dia-mundial-do-coracao-as-doencas-mais-comuns-em-caes-e-gatos/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/09/29/dia-mundial-do-coracao-as-doencas-mais-comuns-em-caes-e-gatos/#respond Wed, 29 Sep 2021 18:30:13 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/5866ED2B-D47D-410F-BA34-33C0DA598592-320x215.jpeg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=14886 Doenças do coração também afetam cães e gatos. Tosse, dificuldade respiratória, perda de peso e língua arroxeada durante crises são alguns dos sintomas, principalmente em animais  pequenos. Inchaço nos membros e aumento do volume da barriga com acúmulo de líquidos podem ser sinais de descompensação cardíaca, especialmente nos de grande porte, segundo o Hospital Veterinário  Sena […]

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Doenças do coração também afetam cães e gatos. Tosse, dificuldade respiratória, perda de peso e língua arroxeada durante crises são alguns dos sintomas, principalmente em animais  pequenos.

Inchaço nos membros e aumento do volume da barriga com acúmulo de líquidos podem ser sinais de descompensação cardíaca, especialmente nos de grande porte, segundo o Hospital Veterinário  Sena Madureira, em São Paulo.

Para alertar sobre a prevenção e tratamento correto, este mês é conhecido como Setembro Vermelho, e o Dia Mundial do Coração é lembrado neste dia 29.

De acordo com a clínica, 1 em cada 10  cães desenvolvem doenças cardíacas,  terceira causa de morte entre os idosos.

Quanto mais cedo a cardiopatia for identificada, mais chances de o tratamento ter bons resultados. Por isso, o tutor deve manter consultas regulares ao veterinário.

O diagnóstico é feito a partir de exames conhecidos pelos humanos, como eletrocardiograma, raio-X, pressão arterial. Alguns equipamentos são próprios para animais, como o ecodopplercardiograma colorido, que auxilia na avaliação das câmeras cardíacas e fluxo sanguíneo dentro do coração através da  imagem na tela do computador, afirma o hospital. A tomografia computadorizada também é utilizada para melhor avaliação dos exames de tórax.

“A tecnologia diagnóstica para detectar problemas cardíacos avançou muito nos últimos anos”, diz Renata Stipp, médica veterinária do Sena Madureira.

RAÇAS E PREDISPOSIÇÃO

Qualquer animal pode ter cardiopatias, mas algumas raças são mais propensas, como poodle, boxer, buldogue, dobermann, cocker e rottweiler.

De acordo com o centro médico, raças de pequeno porte, como yorkshire, pinscher, maltês, dachshound, lulu da pomerânia e beagle podem desenvolver endocardiose, doença degenerativa crônica que atinge a válvula do coração em pequenos animais idosos.

Já raças como doberman, dogue alemão, boxer, são bernardo e afghan hound podem desenvolver cardiomiopatia dilatada, doença crônica que surge por causa do enfraquecimento do músculo cardíaco.

Entre os felinos, as raças mais afetadas são persa, siamês, maine coon e sphynx.

CARDIOPATIAS

Saiba quais as cardiopatias mais comuns em cães e gatos, segundo o hospital veterinário:

– Degeneração da válvula mitral  provoca o refluxo de sangue dentro do coração e causa a insuficiência  cardíaca. Ocorre com mais frequência em raças de pequeno porte.

– Cardiomiopatia dilatada – disfunção do miocárdio que faz com que o coração perca a capacidade de pulsar. A incidência é maior em animais de grande porte e comum em cães da raça boxer. 

– Hipertensão arterial: o diagnóstico é feito por meio da aferição da pressão arterial nas consultas de rotina.

– Dirofilariose – também chamada de verme do coração, doença parasitária é transmitida por meio da picada de um mosquito infectado. Vermes se instalam no coração do pet e obstruem a passagem do sangue para o corpo.

– Cardiomiopatia hipertrófica: comum em gatos das raças maine coon e persa, se caracteriza pela hipertrofia da musculatura do coração, que diminui o espaço interno das cavidades cardíacas, o que impede o fluxo sanguíneo.

(Imagem: Adobe Stock)

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Dia Mundial Contra a Raiva: saiba como a doença afeta pets e humanos https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/09/28/dia-mundial-contra-a-raiva-saiba-como-a-doenca-afeta-pets-e-humanos/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/09/28/dia-mundial-contra-a-raiva-saiba-como-a-doenca-afeta-pets-e-humanos/#respond Tue, 28 Sep 2021 19:08:14 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2018/10/img_8899-300x175.jpg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=14877 Uma das zoonoses que causa preocupação mundial, a raiva depende da vacinação de animais para ser mantida sob controle e, assim, assegurar também a saúde dos humanos. “Apesar de ser bastante conhecida, a raiva continua fazendo vítimas e ainda é uma ameaça em 150 países, sendo 59 mil mortes por ano em pessoas que acontecem […]

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Uma das zoonoses que causa preocupação mundial, a raiva depende da vacinação de animais para ser mantida sob controle e, assim, assegurar também a saúde dos humanos.

“Apesar de ser bastante conhecida, a raiva continua fazendo vítimas e ainda é uma ameaça em 150 países, sendo 59 mil mortes por ano em pessoas que acontecem em todo o mundo”, diz Daniela Baccarin, médica-veterinária e gerente de produto pet da MSD Saúde Animal.

Os principais transmissores são morcegos, gambás e macacos, que contaminam cães, gatos e homens. Animais domésticos podem ser infectados, por exemplo, ao caçar um morcego ou brigar na rua com um bichinho doente. A transmissão ao homem ocorre por meio de mordidas, arranhões ou lambedura.

Os registros são mais comuns em áreas rurais, o que não isenta o tutor em regiões urbanas de manter atualizada a carteirinha de vacinação do bichinho. A imunização contra a raiva é obrigatória —o pet pode ser exposto ao risco durante um passeio e o comprovante da vacina  pode ser exigido em viagens e hotéis.

Para conscientizar sobre a importância da prevenção, o Dia Mundial Contra a Raiva é lembrado em 28 de setembro.

TRANSMISSÃO E SINTOMAS

A principal forma de contaminação é o contato com a saliva de um animal infectado, por meio de mordidas, arranhaduras e lambeduras. O vírus afeta o sistema nervoso central, causando inflamação no encéfalo, encefalite e outros danos neurológicos fatais.

O período de incubação varia de alguns dias a vários meses. Os sintomas dependem de acordo com o estágio progressivo da doença.

Além de salivação excessiva, pets também podem apresentar febre, náuseas, irritabilidade, paralisia e convulsão.

“Qualquer sinal diferente que o cachorro apresente é importante encaminhá-lo ao veterinário, que poderá realizar o diagnóstico correto, com exame como testes laboratoriais ou saliva, bem como indicar os cuidados adequados”, afirma a veterinária.

Após o surgimento dos sintomas, não há cura para os animais. Em humanos, a letalidade é próxima a 100%. No Brasil, apenas dois pacientes sobreviveram.

A pessoa que for mordida ou arranhada por animal que não seja conhecido ou não esteja vacinado deve procurar atendimento médico.

Nos humanos, a doença pode provocar  febre, tontura, dor de cabeça, mal estar, formigamento, pontadas ou sensação de queimação no local da mordida. Com o avanço, acometerá o sistema nervoso central, provocando dificuldade para deglutir, paralisia, convulsão, evoluindo para coma e morte.

Em caso de morcegos encontrados em residências, a orientação é jogar um balde ou toalha sobre ele e acionar órgãos competentes para a remoção.

PREVENÇÃO

A doença é considerada controlada no Brasil. Mas a prevenção, por meio da vacina em cães e gatos, é a única forma de evitar a raiva.

“Os tutores precisam ficar atentos ao período de vacinação do animal. Algumas cidades possuem campanha de vacinação, mas se não houver campanha na cidade do tutor, é só procurar uma clínica veterinária. O importante é fazer a principal lição de casa, vacinar”, diz Daniela.

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), ao menos 70% dos cães devem ser vacinados em massa todos os anos para eliminar a transmissão da raiva.

Devem ser imunizados cães e gatos a  partir dos três meses de vida, exceto doentes. A veterinária afirma que o especialista deve definir a aplicação do imunizante de acordo com o perfil do cão ou gato, que pode variar por diferentes fatores, como a região em que o animal mora.

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Leia também: Saiba onde vacinar seu pet gratuitamente em São Paulo

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São Paulo tem vacinação gratuita contra raiva em cães e gatos; veja locais https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/09/28/sao-paulo-tem-vacinacao-gratuita-contra-raiva-em-caes-e-gatos-veja-locais/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/09/28/sao-paulo-tem-vacinacao-gratuita-contra-raiva-em-caes-e-gatos-veja-locais/#respond Tue, 28 Sep 2021 19:07:21 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2017/08/706748-620x300-1-180x87.jpeg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=14875 A vacinação anual de cães e gatos contra a raiva é, além de obrigatória, a única  forma de manter a doença sob controle. Animais domésticos podem ser infectados, por exemplo, ao caçar um morcego ou brigar na rua com um bichinho doente. A transmissão ao homem ocorre por meio de mordidas, arranhões ou lambedura, e […]

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A vacinação anual de cães e gatos contra a raiva é, além de obrigatória, a única  forma de manter a doença sob controle.

Animais domésticos podem ser infectados, por exemplo, ao caçar um morcego ou brigar na rua com um bichinho doente. A transmissão ao homem ocorre por meio de mordidas, arranhões ou lambedura, e a letalidade é próxima a 100%.

Para conscientizar sobre a importância da prevenção e da vacinação, o Dia Mundial Contra a Raiva é lembrado em 28 de setembro.

Na capital paulista, a prefeitura oferece imunização gratuita contra a raiva para cães e gatos durante todo o ano, em  postos fixos (veja abaixo).

Devem ser vacinados animais a partir dos três meses de idade. Devem aguardar para tomar a dose pets com diarreia, em tratamento ou que se recuperam de cirurgias. Água e alimentação devem ser oferecidas normalmente após a aplicação.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, cães e gatos devem ser conduzidos por pessoas capacitadas para o manejo. Cães bravos, de qualquer raça, devem usar focinheira, e felinos  precisam ser transportados em caixas apropriadas para garantir a segurança.

Veja endereços e horários dos postos:

  • Divisão de Vigilância de Zoonoses – rua Santa Eulália, 86, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h; aos sábados, das 9h às 15h;
  •  Uvis Butantã – av. Caxingui, 656/658, de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h;
  • Uvis Cidade Ademar – rua Maria Cuofono Salzano, 185, de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h;
  • Uvis Ermelino Matarazzo – rua Aurivercine Duarte de Oliveira, 50, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h;
  • Uvis Freguesia do Ó – rua Chico de Paula, 238, de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h;
  • Uvis Guaianases – rua Prof. Francisco Pinheiro, 179, de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h;
  • Uvis Itaim Paulista – rua Ererê, 260, de segunda a sexta-feira, das das 9h às 16h;
  • Uvis Jabaquara – rua Genaro de Carvalho, 101, de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h;
  • Uvis Jaçanã – rua Maria Amália Lopes de Azevedo, 3.676, de segunda a sexta-feira, das 9h às 11h e das 14h às 16h;
  • Uvis Lapa – rua Sumidouro, 712, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h;
  •  Uvis Parelheiros – rua Cristina Schunck Klein, 23, de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h;
  • Uvis São Mateus – rua Mauro Bonafé Pauletti, 199, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h;
  • Uvis São Miguel – rua José Pereira Cardoso, 193, de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h;
  • Uvis Vila Prudente – rua Ettore Ximenes, s/n, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h;

As Uvis (Unidades de Vigilância em Saúde) nos bairros Ipiranga e Penha vão disponibilizar dois espaços de vacinação em vias públicas. Ficarão na:

  • avenida Nazaré, altura do 301, próximo ao posto de bombeiros do Ipiranga, nos dias 6 e 20 de outubro, 3 e 17 de novembro, e 1º e 15 de dezembro, das 9h às 14h30;
  • subprefeitura da Penha, acesso pela rua Mandu, 451, às quartas-feiras, exceto em feriados, das 9h30 às 16h.

(Imagem: Adobe Stock)

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Pets também sofrem com o tempo seco; veja  cuidados https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/08/19/pets-tambem-sofrem-com-o-tempo-seco-veja-cuidados/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/08/19/pets-tambem-sofrem-com-o-tempo-seco-veja-cuidados/#respond Thu, 19 Aug 2021 08:00:39 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2017/07/AX133_0BDE_9-180x115.jpg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=14800 A baixa umidade do ar pode afetar a saúde de humanos e de pets. Dificuldade para respirar, tosse, cansaço e desidratação, além de coceira e secreção nos olhos são alguns dos efeitos do tempo seco. Filhotes, idosos e cães  de focinho curto —como pug e buldogue— são os mais afetados, e podem até precisar de […]

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A baixa umidade do ar pode afetar a saúde de humanos e de pets. Dificuldade para respirar, tosse, cansaço e desidratação, além de coceira e secreção nos olhos são alguns dos efeitos do tempo seco.

Filhotes, idosos e cães  de focinho curto —como pug e buldogue— são os mais afetados, e podem até precisar de inalação.

A recomendação dos especialistas é manter o animal hidratado e evitar passeios em horários mais quentes ou atividades intensas nos dias muito secos.

Além dos problemas respiratórios, a baixa umidade do ar traz desconforto para os olhos, que ficam ressecados. Na tentativa de aliviar a coceira com as patinhas, os pets podem provocar lesões e levar bactérias, provocando conjuntivite.

Veja como amenizar os efeitos da baixa umidade:

— Ofereça água e espalhe vasilhas pela casa para incentivar o animal a se manter  hidratado. Mantenha os bebedouros limpos e com água fresca

— Evite passeios na rua em horários mais quentes. Não esqueça de levar a água do pet nas caminhadas

— Deixe toalhas molhadas ou bacias com água próximas aos locais de descanso

— Umidificadores de ar são recomendados. O aparelho favorece a umidificação das vias aérea, o que torna o trato respiratório menos suscetível a infecções

— A limpeza dos olhos deve ser regular e feita com solução fisiológica, passando o algodão delicadamente

— Sob orientação do médico-veterinário, utilize lubrificantes para manter os olhos hidratados e protegidos

— Fique atento e procure orientação médica em casos tosse, secreção nasal e ocular e dificuldade respiratória grave

— Avalie com o veterinário a necessidade de inalação, que deve ser feita com soro fisiológico para umidificar as vias aéreas e facilitar a respiração

— Mantenha a vacinação do pet em dia

Fontes: Petz, Elanco Saúde Animal, Universidade São Judas

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Hospital veterinário público da zona norte de SP tem novo endereço https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/08/16/hospital-veterinario-publico-da-zona-norte-de-sp-tem-novo-endereco/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/08/16/hospital-veterinario-publico-da-zona-norte-de-sp-tem-novo-endereco/#respond Mon, 16 Aug 2021 03:01:34 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2017/06/fotolia_67131787_subscription_monthly_m-180x120.jpg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=14787 O hospital veterinário público da zona norte de São Paulo atende em novo endereço a partir desta segunda-feira (16). A unidade deixa a avenida Ataliba Leonel e passa a funcionar na rua Atílio Piffer, 687, na Casa Verde. O local, segundo a prefeitura, é mais amplo e terá 13 consultórios —antes eram 8. Há instalações […]

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O hospital veterinário público da zona norte de São Paulo atende em novo endereço a partir desta segunda-feira (16).

A unidade deixa a avenida Ataliba Leonel e passa a funcionar na rua Atílio Piffer, 687, na Casa Verde.

O local, segundo a prefeitura, é mais amplo e terá 13 consultórios —antes eram 8. Há instalações para atendimento de doenças infectocontagiosas, recepção e implantação de área para embarque e desembarque.

Também há hospitais públicos nas zonas leste e sul da cidade.

O atendimento é exclusivo para  moradores da capital paulista, especialmente aqueles assistidos por programas sociais. Como a procura é grande, as consultas dependem de disponibilidade de vaga. São priorizados casos de urgência e emergência.

Os hospitais oferecem serviços gratuitos de consultas, cirurgias, exames laboratoriais e internação. São sete especialidades: oftalmologia, cardiologia, endocrinologia, neurologia, oncologia, ortopedia e odontologia.

O atendimento é feito das 7h às 17h, de segunda a sexta. Mas, para isso, o  munícipe deve comparecer a uma das unidades, a partir das 6h, para retirada de senha. Deve levar, além do animal a ser atendido, documento de identidade e comprovante de residência na cidade em seu nome. O número de vagas é limitado.

O serviço é resultado de um termo de colaboração entre a Secretaria Municipal da Saúde e a Anclivepa, responsável pela operacionalização dos hospitais, desde a locação do imóvel, manutenção da estrutura física, fornecimento de mão de obra qualificada e a disponibilização de insumos.

As outras unidades ficam na av. Salim Farah Maluf, esquina com rua Ulisses Cruz, lado par, Tatuapé; e na rua Agostino Togneri, 153, Jurubatuba.

FILA

Na madrugada do dia 13, tutores de cães e gatos enfrentaram fila e frio para conseguir atendimento no Tatuapé.

Perto das 6h, cerca de 80 pessoas aguardavam senhas —são oferecidas 30 diariamente mediante ordem de chegada e, segundo a prefeitura casos de urgência e emergência são atendidos sem a necessidade de senha.

(Imagem: Adobe Stock)

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Quais as vacinas necessárias para os cães? Há riscos? Veja dez perguntas e respostas https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/07/16/dez-perguntas-e-respostas-sobre-vacinacao-dos-caes/ https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/2021/07/16/dez-perguntas-e-respostas-sobre-vacinacao-dos-caes/#respond Fri, 16 Jul 2021 17:30:41 +0000 https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/files/2018/07/1-300x200.jpg https://bompracachorro.blogfolha.uol.com.br/?p=14520 Cães e gatos precisam ser vacinados desde filhotes, com reforços anuais na imunização.  Além de manter a saúde e o bem-estar do pet, a vacinação correta também protege toda a família, já que algumas doenças são transmissíveis entre animais e o homem. Claudio Rossi, veterinário e gerente técnico da Unidade Pet da Ceva, afirma que vacinar […]

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Cães e gatos precisam ser vacinados desde filhotes, com reforços anuais na imunização. 

Além de manter a saúde e o bem-estar do pet, a vacinação correta também protege toda a família, já que algumas doenças são transmissíveis entre animais e o homem.

Claudio Rossi, veterinário e gerente técnico da Unidade Pet da Ceva, afirma que vacinar o animal fora do prazo pode trazer consequências. “Os protocolos de vacinação devem ser seguidos conforme determinados pelo fabricante ou médico-veterinário para que, na média, o animal esteja protegido contra o agente infeccioso conforme a vacina utilizada. Dessa forma, caso ocorra atraso na revacinação, além do risco de infecção (suscetibilidade), pode haver necessidade de doses adicionais para retomada de níveis protetores, ou até mesmo iniciar novo protocolo vacinal para correta imunização do indivíduo, de acordo com a doença e tipo de vacina empregada”.

A imunização é fundamental para manter sob controle as zoonoses –doenças infecciosas que podem acometer animais e humano.

“Vale ressaltar que, no Brasil, a vacina contra a raiva canina e felina deve seguir legislações locais, sendo seu uso anual mandatório para ambas as espécies”, afirma.

Mas quais são as vacinas necessárias? Há riscos? Vejas respostas de Rossi para dez perguntas mais comuns sobre vacinação:

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Os filhotes podem ser vacinados em qualquer momento? É indicado que os filhotes sejam vacinados a partir da sexta semana de vida, com vacinações subsequentes com intervalos entre 2 e 4 semanas, sendo importante que o término do protocolo de imunização com vacinas múltiplas ocorra após as 16 semanas de vida. Antes do procedimento, os anticorpos maternos são a única proteção contra infecções que os filhotes recebem, porém, com redução gradativa dos títulos de proteção até essa idade. Por isso, a vacinação é extremamente importante, sendo responsável pela resposta imunológica contra os agentes causadores das principais doenças infeciosas dos cães.

Quais vacinas meu cão precisa? As vacinas essenciais, ou seja, aquelas que são recomendadas para todos os cães, tên como objetivo promover a imunidade para doenças importantes, muitas vezes fatais, e que estão amplamente distribuídas. As imunizações principais são: vacinas contra a cinomose, parvovirose, adenovírus canino tipo 2 —compõem as vacinas múltiplas caninas— e raiva. Além disso, a imunização contra leptospirose, parainfluenza, e leishmaniose visceral canina, também podem, e conforme o desafio para o animal, devem ser incluídas no calendário do pet. Nesse caso, são levados em consideração fatores como riscos de exposição ao agente infeccioso, o estilo de vida, e a faixa etária do animal.

Cães adultos precisam de vacinas? Os animais adultos precisam de vacinas. O protocolo, comumente, é feito anualmente, mas em alguns casos, dependendo do estilo de vida do animal ou do nível potencial de exposição a alguma doença, pode ser recomendado um período menor ou maior para revacinação. É importante reforçar que a imunização é um processo que deve ser realizado ao longo da vida do pet, e não apenas com os filhotes. Sem vacinação o animal está vulnerável a uma série de doenças infecciosas.

Posso atrasar a imunização? Cada vacina tem uma necessidade específica, algumas exigem múltiplas doses para completar o ciclo de imunização, outras são de dose única. O indicado é sempre seguir o protocolo corretamente, respeitando o intervalo determinado pelo médico-veterinário. Isso assegura a imunização completa do pet e, consequentemente, a eficácia da proteção. Também é importante destacar que a resposta imunológica é um fator individual, portanto, que pode variar de animal para animal.

Como escolher as vacinas do pet? O médico-veterinário é o responsável por indicar as vacinas para o cão. É muito importante que o tutor leve o animal para uma consulta com esse profissional, que irá avaliar o estado geral de saúde e outras variantes para indicar o protocolo ideal de vacinação, individualmente.

Não sei se o pet já foi imunizado, devo desconsiderar a vacinação? Em casos em que o tutor não conhece o histórico de vacinação do animal, deve-se considerar que o pet não tenha sido vacinado anteriormente, ou seja, será preciso iniciar o protocolo de imunização seguindo as orientações do veterinário.

Quais riscos as vacinas oferecem aos pets? As vacinas em geral são bastante seguras e têm como objetivo proteger os cães contra uma série de agentes infecciosos, conforme o imunizante. Os produtos disponíveis no mercado passam por um rigoroso processo de análise, sendo preciso apresentar estudos de segurança e eficácia, e seguir a regulamentação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Todo esse processo ocorre antes de os produtos chegarem até à clínica veterinária.

É preciso algum cuidado especial depois da vacinação? O pet não deve ficar sozinho nas primeiras horas após a vacinação. O indicado é que o tutor acompanhe o animal nesse período, dessa forma será possível identificar rapidamente qualquer alteração física ou comportamental.

Meu cão terá alguma reação ao se vacinar? Cada animal tem uma resposta imune individual. Alguns, por exemplo, podem apresentar mais sensibilidade no local de aplicação da vacinação. Também é comum que o pet fique mais quieto no dia da imunização. Nesses casos, o médico-veterinário pode indicar algum analgésico ou outro fármaco para aliviar os sintomas do cão, conforme a necessidade.

Como saber que meu cão está tendo uma reação fora do habitual? Como citado, as reações são relacionadas às  respostas individuais do organismo do pet. As reações graves, como casos alérgicos ou anafiláticos, são raras, mas podem acontecer. Por isso, é importante que o tutor fique atento! Caso o animal apresente sinais como agitação, mucosas pálidas, diminuição do apetite, apatia, febre, dificuldade de respirar, vômito/diarreia, inchaço em qualquer parte do corpo (edema), coceira e erupções e/ou placas na pele, rigidez ou dor articular, até hipotensão e choque (animal muito prostrado, sinais de reação anafilática), é preciso buscar atendimento veterinário para tratamento suporte/sintomático imediato.

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