Brincalhões, cães da raça samoieda parecem sorrir

Eles têm porte imponente, são bem peludos, ativos e extremamente dóceis. Assim são os cães da raça samoieda, como Lola, cadela do prefeito João Doria (PSDB) que participou de caminhada em São Paulo no último fim de semana.

A raça tem origem russa e é antiga –teria mais de 5.000 anos. Ganhou esse nome porque vivia com o povo samoieda, na região da Sibéria. Eram nômades que criavam o cão para pastoreio e para puxar trenós. Já  naquela época eram animais dóceis e próximos dos humanos. Por isso, dormiam nos abrigos e, com a pelagem abundante, ficavam pertinho e aqueciam a família nos dias gelados.

Mas, apesar do pelo denso, nunca devem ser tosados no verão –a não ser com orientação do veterinário. Isso porque a pelagem funciona como uma “cobertura térmica”, que aquece o bichinho no frio e evita que aqueça demais no calor.

Para que essa proteção funcione bem, é fundamental o cuidado com a escovação.

Brincalhões a vida toda, os samoiedas têm como característica os cantos da boquinha curvados, o que dá a impressão de estarem sempre sorrindo.

“Eles têm uma infância de muita energia, são agitados. Quando adultos ficam mais calmos”, diz Jorge Guimarães, criador no Rio de Janeiro.

Os samoiedas têm porte médio e vivem, em média, de 12 a 15 anos, considerado normal para o tamanho. Fêmeas pesam entre 15 kg e 20 kg, e machos, de 20 kg a 30 kg.

Carinhosos, não são indicados para quem procura um cachorro para segurança da casa, por exemplo. Mas convivem bem com crianças e outros animais.

Acredita-se que a raça tenha chegado a outras partes do mundo conforme russos presenteavam visitantes com lindos cãezinhos.

Os preços variam. Pode ir de R$ 3.500 a R$ 8.000 –depende, por exemplo, da origem do animal, do investimento do canil.

Pelos padrões divulgados pela Confederação Brasileira de Cinofilia, samoiedas devem ser brancos, creme ou  branco com marcas em tom “biscoito” –algo bem clarinho.

Doria e Lola na SPAnimal, no domingo (27), no Pacaembu (Flavio Florido/Folhapress)