Animais também sofrem com a baixa umidade do ar; veja dez dicas para enfrentar o tempo seco
Os animais também sentem os efeitos da baixa umidade do ar e sofrem com problemas respiratórios e oculares.
Além dos filhotes e dos idosos, os cães de focinho curto e achatado –como pug, buldogue e pequinês– são os mais afetados, e podem até precisar de inalação.
Nessa época, os olhinhos estão mais sujeitos a ficarem vermelhos e lacrimejantes. Na tentativa de aliviar a coceira com as patinhas, os bichinhos podem provocar lesões e levar bactérias, provocando conjuntivite.
Para evitar problemas de saúde, a recomendação é evitar caminhadas longas e brincadeiras muito ativas nos dias secos.
“Os principais sintomas são dificuldade para respirar, tosse, secreção nasal, espirros, cansaço, boca seca e desidratação, além de coceira e secreção nos olhos. Com o agravamento do quadro, eles podem desenvolver gripe –traqueobronquite canina ou rinotraqueíte felina– ou outras complicações, podendo desencadear até uma pneumonia”, afirma a veterinária Karina Mussolino, gerente técnica de clínicas da Petz.
Veja abaixo dez dicas da veterinária para enfrentar a baixa umidade:
– Fique atento se o pet está comendo bem, se continua ativo e brincando
– Leve recipientes de água para os passeios; em casa, troque a água várias vezes ao dia
– Deixe toalhas molhadas ou bacias com água próximas aos locais de descanso; umidificadores de ar também são recomendados
– Diminua quantidade de exercícios, principalmente entre as 10h e as 16h
– Faça hidratação com produtos específicos para pets
– A inalação deve ser feita somente com soro fisiológico para animais com problemas respiratórios durante fases de tempo seco, pois umidifica as vias aéreas e facilita a respiração
– A limpeza dos olhos deve ser feita com solução fisiológica, passando o algodão delicadamente
– Mantenha a vacinação contra a gripe em dia, assim como todas as outras
– Fique atento a qualquer sinal de tosse, secreção nasal e ocular e dificuldade respiratória grave
– Leve o pet para um check-up e diagnóstico precoce de alterações respiratórias
(Foto: Marlene Bergamo-10.mai.13/Folhapress)