Bom Pra Cachorro

Boji, o cachorro de rua que usa transporte público para passear em Istambul

Lívia Marra — Wed, 06 Oct 2021 21:34:52 +0000

Um cachorro de rua chamado Boji tem usado o transporte público para passear por Istambul, na Turquia. Educado, ele demonstra conhecer as regras, como esperar que os passageiros desembarquem para, só depois, entrar e seguir viagem.

O peludo começou a chamar a atenção há cerca de dois meses, quando foi fotografado em um bonde. Depois, passageiros passaram a compartilhar imagens suas também no metrô e na balsa.

A prefeitura monitora Boji por meio de um chip. Dados obtidos pelo dispositivo mostraram que o cão passou por 29 paradas em um dia, percorrendo ao menos 30 km em veículos de transporte público. Às vezes ele também viaja entre continentes, segundo o jornal turco Hürriyet Daily News.

A linha de bonde T1 é a preferida do doguinho. Ela liga Kabataş até Bağcılar pela península histórica de Istambul e tem 18,5 km de extensão.

Seu segundo meio de transporte público favorito é a linha M4 do metrô, que tem 27 km e 19 estações entre Kadıköy e Tavşantepe, no lado asiático da cidade.

No metrô, ele usa elevador em algumas ocasiões e, em outras, opta pela escala rolante. Nas viagens de balsa, prefere o terraço quando o tempo está bom, mas fica na área interna nos dias frios ou chuvosos, de acordo com a publicação.

Também pelo chip é possível checar as informações de saúde e oferecer atendimento veterinário aos animais de rua. Em agosto, Boji foi levado a um abrigo temporário, é uma análise mostrou que ele já havia passado por exames e castração.

DOCUMENTÁRIO

Cachorros de rua da Turquia são protagonistas de um documentário que chegou em agosto ao streaming brasileiro.

“Vida de Cão” acompanha a jornada de três carismáticos vira-latas em busca de abrigo e alimentos e revela a relação —carinhosa, mas às vezes nem tanto— entre animais e humanos. Zeytin, Nazar e Kartal mostram sua rotina ao atravessar uma via, brincar, descansar na porta de um comércio, revirar o lixo ou ao observar uma gaivota. Câmeras posicionadas na altura dos animais fazem o espectador imergir em aventuras solitárias e em interações com pessoas e outros bichos.

(Imagem: boji_ist no Instagram)

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No Dia do Vira-lata, saiba nove mitos e verdades sobre cães e gatos sem raça definida

Lívia Marra — Sat, 31 Jul 2021 17:53:07 +0000

Eles estão nos lares brasileiros, mas outros aguardam uma chance em abrigos e muitos continuam nas ruas em busca de uma família. Os vira-latas são populares no país e têm dia para serem celebrados: 31 de julho.

O PetCenso 2020, realizado pelas empresas DogHero e Petlove, mostra que cães sem raça representam 32% das escolhas e os gatos, 95%. São mais de 1,8 milhão de pets cadastrados em ambas as plataformas, sendo 740 mil SRD (sem raça definida).

Vira-latas podem viver mais de 12 anos, conforme os cuidados que recebem, e são menos predispostos a algumas doenças. Isso devido à variedade genética mais ampla. No entanto, precisam de cuidados como qualquer outro animal.

“Apesar de o vira-lata ter menos predisposição a certas doenças, ele pode ter problemas inesperados. Por isso, ele deve ter tantos cuidados quanto os que se aplicam a qualquer outra raça, como vacinação, vermifugação, banhos periódicos, escovação da pelagem, escovação dos dentes, passeios frequentes, exercícios regulares, tosas higiênicas, corte de unhas, entre outros. A castração é um cuidado preventivo também recomendado por médicos veterinários”, afirma Thais Matos, veterinária da DogHero.

As características do pet serão estabelecidas durante os primeiros meses de vida. Segundo Jade Petronilho, coordenadora de conteúdo e veterinária da Petlove, é nesse período que será definido como esses pets irão encarar a vida, principalmente porque muitos enfrentam situações adversas antes de chegar a um lar.

Para tirar dúvidas como saúde e comportamento, as duas especialistas elaboraram uma lista com nove mitos e verdades sobre os vira-latas:

>Cães SRD podem comer qualquer coisa
Mito – Assim como qualquer outro pet, eles necessitam de uma dieta nutritiva e balanceada. Esse mito se difundiu, infelizmente, porque muitos cães e gatos que vivem nas ruas são vira-latas e acabam “se virando”, ingerindo alimentos que encontram na rua para sobreviver. Animais adotados não devem comer alimentos humanos, mas sim serem alimentados adequadamente, de acordo com a fase de vida e a espécie.

>Gato SRD estão entre os mais inteligentes
Verdade – Muitos apontam o bengal como a raça mais inteligente, já que sua origem vem do cruzamento entre o felino selvagem e o doméstico. Porém, na maioria dos rankings feitos por aí, os gatos vira-latas sempre são lembrados, pois a mistura de raças seria um fator capaz de influenciar positivamente a inteligência destes felinos domésticos

>Cães vira-latas são mais inteligentes
Em partes – Não podemos dizer isso com certeza, pois é algo que varia muito. Há um estudo bastante interessante sobre o assunto do Departamento de Ciências Animais da Universidade de Aberdeen, no Reino Unido. Eles avaliaram 100 cães e, segundo a pesquisa, cães mestiços são mais inteligentes do que alguns de raça pura.

De acordo com os pesquisadores, os cães sem raça definida têm melhor percepção espacial e melhor capacidade de resolver problemas. Após os testes serem realizados, entre os dez melhores cães, sete eram mestiços. Contudo, vários fatores como o ambiente que o animal está inserido ou como ele foi estimulado e criado, podem alterar isso.

>Não dá pra prever o tamanho de um gato vira-lata
Verdade – Sem conhecer os pais do peludinho fica difícil mesmo prever qual tamanho o seu filho de quatro patas terá na vida adulta, por isso é sempre bom considerar que o pet possa ficar maior do que você está imaginando. A mistura de raças pode também dificultar em prever certas características do gato como: tendência a miar e sua disposição para atividades físicas.

>É mais barato ter um vira-lata
Mito – Ao longo da vida do vira-lata, ele precisará tomar vacinas, passar em consultas com um médico veterinário, ter uma boa alimentação e ser um pouquinho mimado, assim como qualquer outro pet. Sendo assim, a longo prazo, o gasto é equivalente ao que temos com um animal de raça

>Todo gato de rua é vira-lata
Mito – O que define se o gato é vira-lata não é o fato dele ter ou não uma casa para chamar de sua ou se ele recebe os cuidados e carinhos de uma família humana. Claro, por serem a maioria no país, os vira-latas são bastante numerosos nas ruas também, mas o fato deles vagarem por aí nada tem a ver com a definição da sua raça. São coisas bem diferentes

>Os cães vira-latas vivem mais
Mito – Não há comprovações sobre isso, contudo, existe uma falsa impressão de que eles vivem mais devido a seleção natural que é feita com cães que conseguem viver mais tempo nas ruas, passando essas características para seus filhotes.

Fatores que podem ajudar qualquer animal a ter uma melhor qualidade de vida, e possivelmente fazer com que eles vivam mais, são a alimentação, os cuidados diários e o correto acompanhamento da saúde junto a um profissional

>Gato pode tomar leite de vaca
Mito – Qualquer leite que não seja da mamãe gato, como leite de vaca e o cabra, pode fazer muito mal aos gatos. Exceções ao leite felino ficam por conta somente da prescrição de um médico veterinário , que pode, dependendo do caso, indicar o uso de algum sucedâneo (substituto do leite) ou alguma fórmula específica para o pet

>Cães sem raça definida são menos predispostos a doenças genéticas
Em partes – Mais uma vez, esse é um fator que pode variar e depende exclusivamente de suas heranças e de quais raças o cão ou gato derivou. Os vira-latas podem ficar doentes como qualquer outro pet, podem pegar pulgas, carrapatos e vermes, além de doenças infecciosas. Quando idosos, também podem sofrer de artrose, problemas nas articulações, na visão e no coração.

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Bombeiros resgatam cachorro preso em portão; carinha do pet chama a atenção

Lívia Marra — Thu, 01 Jul 2021 03:18:43 +0000

Um cachorrinho ficou preso entre as grades de um portão residencial e precisou ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros, na terça-feira (29), em Goiânia.

Ele ficou entalado depois de passar a cabeça e as patas dianteiras pela estrutura. Para o resgate, os bombeiros usaram um equipamento conhecido como desencarcerador e uma pinça para expandir as grades.

O animal foi liberado sem ferimentos. As fotos, compartilhadas pelos bombeiros, chamaram a atenção por um detalhe: a carinha do cachorro, aparentemente triste com a situação.

“Olha a carinha de piedade do doguinho”, escreveu um seguidor. “Olha a carinha de socorro do cachorro”, disse outra. “Carinha lindinha dele.”

Mas teve gente que lembrou que “não importa a vida. Todas são importantes”. “Vida animal é tão importante quanto a de qualquer ser humano”, afirmou uma mulher.

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Monge chinês resgata 8.000 cachorros das ruas; conheça

Lívia Marra — Wed, 23 Jun 2021 21:44:40 +0000

“Tenho que resgatá-los porque, se não fizer isso, tenho certeza que morrerão.” Assim, o monge budista Zhi Xiang explica seu empenho para retirar cães das ruas de Xangai, na China.

Segundo a agência AFP, ele cuida de quase 8.000 animais em seu templo e em um abrigo. Para cobrir os custos, conta com a ajuda dos fiéis.

Alguns dos cães conseguem uma casa, até em outros países. Leia abaixo reportagem de Peter Stebbings e Jessica Yang, da AFP.

“Deixa eu cortar seu pelo, fofinho”, diz com carinho Zhi Xiang a um cão de rua de pelos longos e molhado pela chuva, que ele acaba de pegar no canil de Xangai.

Zhi Xiang (se pronuncia Djeu Siang), 51 anos, é um amante dos animais e usa o budismo a serviço do melhor amigo do homem.

Duas vezes por semana, ele vai ao canil onde a polícia amontoa os cachorros de rua. O monge leva todos eles, ou seja, cem sobreviventes de cada vez.

Ele cuida de quase 8.000 cães em seu templo e em um abrigo dos subúrbios da maior cidade da China, onde a mudança do estilo de vida trouxe consigo o abandono dos animais.

Sem a intervenção do monge, os animais do canil seriam sacrificados.

“Tenho que resgatá-los porque, se não fizer isso, tenho certeza que morrerão”, explica ele. O budismo obriga os fiéis a ajudarem as criaturas que precisam.

Obedecendo à regra, Zhi Xiang pega animais de rua desde 1994.

“Não é culpa das pessoas que não gostam de cachorros, nem do Estado: é culpa dos chamados ‘amigos dos animais’ que não sabem cuidar deles”, lamenta o monge.

SOB O OLHAR DE BUDA

As estatísticas falam por si só: a imprensa chinesa calculou, em 2019, que o país mais populoso do mundo possuía 50 milhões de animais de rua –um número que dobra a cada ano.

Com o enriquecimento da população, o mercado de animais de estimação disparou e as lojas vendem cachorros de raça pura a preços altos nas grandes cidades.

Alguns terminam na rua, onde se reproduzem muito rápido, aumentando o número de cachorros de rua em Xangai.

Em seu templo de Bao’en, Zhi Xiang cuida de centenas de cachorros, mas também de gatos, galinhas, gansos e pavões, sob os olhos dourados de budas e em meio a um cheiro de incenso que se mistura com o dos animais.

Os mais sortudos encontrarão novos donos, mas cerca de um terço de seus hóspedes morrem por doenças antes de poderem sair do abrigo.

O monge se levanta às 4h todos os dias para cuidar deles. Não cobra ajuda pública e sobrevive graças à generosidade dos fiéis, entre eles seus pais.

Para financiar a compra de 60 toneladas de ração para cachorros todo mês, ele gasta mais de 12 milhões de yuanes (quase R$ 10 milhões) por ano.

“O problema é que não posso mais pedir emprestado”, admite.

Desde 2019, o monge conseguiu enviar cerca de 300 cães para abrigos em outros países, da Europa ou da América do Norte.

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Cachorro é homenageado com estátua em rotatória no interior de SP

Lívia Marra — Mon, 17 May 2021 10:00:04 +0000

A estátua de Zé, um vira-lata, foi instalada pela Prefeitura de São João da Boa Vista (SP) perto de um dos locais preferidos pelo cachorro, que morreu no ano passado.

O pet tinha tutor, mas, desde 2014, visitava constantemente as quadras e dependências da Unifae (Centro Universitário das Faculdades Associadas).

Segundo a administração municipal, Zé era muito querido por funcionários, alunos e atletas, principalmente do time de basquete.

O cachorro morreu em consequência de uma pneumonia, em janeiro de 2020, e foi enterrado na Unifae. Os estudantes, então, fizeram uma vaquinha e decidiram homenagear o mascote com a estátua, elaborada pela artista plástica Vânia Palomo.

O monumento foi colocado na avenida Rodrigues Alves, na rotatória entre a Unifae e o Ginásio do CIC, no Jardim Santo André.

“Agora, nosso ‘Zé’ ficará eternizado naquele trecho, em volta dos pontos que ele mais gostava. A prefeitura parabeniza todos os envolvidos, que lutaram por essa homenagem de carinho e respeito aos animais”, escreveu a administração municipal em rede social.

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Funcionário de balsa pula no mar para resgatar cachorro no litoral de SP

Lívia Marra — Mon, 10 May 2021 14:30:22 +0000

Um cachorro que havia caído no mar foi resgatado por funcionário de uma balsa que faz a travessia entre São Sebastião e Ilhabela, no litoral de São Paulo.

Imagens mostram quando o rapaz coloca o colete salva-vidas e pula na água para salvar o peludo, na sexta (7).

Rapidamente, o marinheiro de convés Marcelo Germano consegue abraçar o animal e recebe ajuda de outros homens, sobre a embarcação, para puxar o cachorro para lugar seguro.

Pessoas que acompanhavam o resgate aplaudiram o desfecho.

Um dos passageiros disse à Band Vale acreditar que o doguinho estava em outra balsa quando caiu no mar. De acordo com a emissora, o animal costuma ficar próximo ao ponto de embarque da balsa em São Sebastião.

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Cachorro é homenageado após salvar a vida do tutor nos EUA

Lívia Marra — Tue, 20 Apr 2021 12:39:28 +0000

O pit bull Astro surpreendeu a família e os bombeiros ao agir para salvar a vida do tutor, em El Paso, Texas (EUA).

No dia 14, quando o tutor teve uma emergência médica, o cachorro saiu em busca de ajuda e chamou a atenção de uma pessoa, que acionou o resgate.

Astro teria tentado entrar na ambulância com o paciente, mas ficou com a equipe até a chegada de familiares.

Por sua bravura, o pit bull foi homenageado dias depois pelos bombeiros. Segundo a imprensa local, ele recebeu uma medalha e um bolo para cães.

O tutor está estável, em recuperação, disseram familiares.

Astro é um cão resgatado. Bertha Martinez, mãe da pessoa salva por ele, afirmou à People que não imaginava uma atitude como a do pit bull. E admitiu que relutou em adotá-lo, há cerca de um ano.

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Documentário retrata Istambul pelos olhos de três vira-latas

Lívia Marra — Tue, 23 Mar 2021 20:22:55 +0000

Istambul é conhecida por seus gatos, já representados em estátua e filme. Agora é vez dos cães mostrarem sua visão da cidade em um documentário.

Em “Stray”, a diretora Elizabeth Lo conta com três vira-latas para mostrar o cotidiano dos animais.

Os protagonistas são o independente Zeytin, que gosta de embarcar em aventuras solitárias à noite; a carinhosa Nazar, que logo se torna amiga de humanos ao seu redor; e a tímida Kartal, que vive em uma construção e conta com pessoas que cuidam dela.

O filme não está disponível em plataformas de streaming no Brasil, mas pode ser alugado na Amazon. O trailer, em turco e legendas em inglês, pode ser visto aqui:

Leia reportagem de Hanna Rantala, da agência Reuters, sobre o documentário:

Zeytin gosta de percorrer as ruas de Istambul à noite, Nazar faz amizade com estranhos facilmente, e Kartal mora em um canteiro de obra da vibrante cidade turca.

O trio é o foco do novo documentário “Stray”, que retrata a vida cotidiana de Istambul pelos olhos de três cães que circulam por suas ruas em busca de comida, perambulando ao longo do Bósforo e se deparando com uma marcha pelos direitos das mulheres.

Inspirada pela dor da perda de seu animal de estimação da infância, a diretora nascida em Hong Kong Elizabeth Lo disse que queria fazer um filme sobre cães e que ficou fascinada ao saber de uma lei turca de 2014 que protege animais vira-latas da crueldade e exige que eles sejam bem tratados.

“Lembro quando eu… fui a Istambul e vi a maneira como os cães estavam vivendo, pareceu que eles eram cuidados comunalmente e que podiam ter amizades transitórias com todas as pessoas ao seu redor, fiquei realmente maravilhada com aquilo”, disse.

“Quis documentar isso e capturá-lo para o resto do mundo ver, meio que para pedir para reavaliarmos nossos relacionamentos com outras espécies, e em particular os cães.”

Lo encontrou Zeytin, a estrela do filme, em um túnel onde a viu correndo atrás de um grupo de jovens refugiados sírios, que têm destaque no documentário por causa de sua relação com os vira-latas.

“Estas foram coisas que realmente me comoveram”, contou.

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Clínica define adoção, e Quindim deve ir para outra cidade após tratamento

Lívia Marra — Fri, 19 Mar 2021 10:19:22 +0000

Quindim, o cachorro doente que chamou a atenção por entrar sozinho em uma clínica veterinária, já ganhou uma família. Após o tratamento, ele deve se mudar de Juazeiro do Norte para a cidade de Milagres, no Ceará.

Em rede social, a Vet Vip afirma que ele foi prometido para adoção pela família, mas ainda precisará passar algumas semanas na clínica.

Ele reage bem ao tratamento e está muito forte, diz a publicação.

O momento em que o vira-lata entrou na clínica foi flagrado pela câmera de segurança. Com a pata machucada, ele entrou devagar e sentou perto de uma parede.

O cachorro, que vivia nas ruas, logo foi atendido. Além do ferimento causado por uma unha encravada, foi constatado um TVT (tumor venéreo transmissível). Ele foi acolhido pela veterinária Dayse Silva, que iniciou o tratamento e quimioterapia.

Quindim tem aproximadamente 11 meses e ganhou esse nome por causa do doce. “Ele é muito meigo, bonzinho, um docinho”, afirma a veterinária.

As imagens do vira-lata viralizaram, e pessoas até de outros estados demonstraram interesse em adotá-lo.

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Quindim, o vira-lata doente que entrou em uma clínica veterinária e mudou de vida

Lívia Marra — Wed, 17 Mar 2021 10:00:03 +0000

A câmera de segurança flagrou quando o vira-lata entrou sozinho na clínica veterinária, devagar, parecendo pedir ajuda. Com a pata machucada, ele sentou perto da parede e logo foi atendido.

Era sábado, 6 de março. A vida do peludo, que morava nas ruas de Juazeiro do Norte (CE), mudou naquele dia.

É comum animais aparecerem diante da Vet Vip, já que sempre há ração e água na porta. Alguns são conhecidos dos funcionários, mas aquele cachorro nunca tinha sido visto ali, diz a veterinária Dayse Silva.

Em uma primeira avaliação, ela percebeu que uma unha encravada provocava a dor na patinha. Depois, constatou também um TVT (tumor venéreo transmissível), doença comum em animais de rua.

O tratamento já começou e ele reagiu bem à quimioterapia.

O cachorro, que tem aproximadamente 11 meses, também ganhou nome: Quindim. Por causa do doce, explica a veterinária. “Ele é muito meigo, bonzinho, um docinho”, afirma.

Segundo ela, tudo indica que Quindim nunca teve uma família. Se teve, foi abandonado muito novinho e está há muito tempo nas ruas, já que tinha as unhas grandes, nunca cortadas —o que causou o problema na pata.

Quindim durante tratamento (Arquivo Pessoal)

As imagens do animal chamaram a atenção nas redes sociais, e muita gente mostrou interesse em adotá-lo.

Dayse afirma que até famílias de outros estados, como Minas e Rio, se ofereceram para dar um lar a ele. Após escolha criteriosa, o cachorro deve se mudar de cidade após o tratamento e viver em Milagres.

Enquanto isso, Quindim recebe cuidados. De acordo com a veterinária, ele é muito animado, brinca e se alimenta bem.

Para quem se emocionou com Quindim ou quis adotá-lo, Dayse pede: ajude um animal carente. “Que as pessoas se inspirem e ajudem uma ONG próxima, um animal pertinho, ou somente coloque água e comida na porta. Já ajuda demais.”

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