Conheça as causas e os sintomas de AVC em pets
Dados do Ministério da Saúde mostram que o AVC (acidente vascular cerebral) leva a 200 mil internações e mais de 30 mil mortes todos os anos. Animais de estimação também podem sofrer com a doença, que pode ou não deixar sequelas.
Tanto em cães como gatos, o AVC é secundário, ou seja, consequência de problemas sistêmicos —como doenças no coração ou renais, hipertensão, diarreias crônicas com perda de proteínas, doenças hormonais, diz Elidia Zotelli, médica veterinária com especialização em neurologia da rede de hospitais Pet Care.
As sequelas dependem da região do cérebro afetada, mas geralmente o paciente apresentam melhora em 72 horas.
Foi o que aconteceu com o boxer Thor, 10. Ele começou a andar em circulos, com a cabeça pendente, aparentando desequilíbrio. Exames —incluindo ressonância— confirmaram o diagnóstico de AVC isquêmico causado por hipertensão. Após tratamento, o cachorro apresentou total reversão dos sintomas em dez dias.
A veterinária explica que a doença é causada pela falta de oxigenação no tecido cerebral, decorrente do rompimento de um vaso ou de uma obstrução pela presença de um coágulo.
São suscetíveis ao AVC animais adultos e em fase de senilidade, quando surgem mais problemas de saúde.
O tratamento inclui o controle de sintomas neurológicos e da doença primária, que levou ao coágulo ou rompimento do vaso.
Não há como prevenir a ocorrência de AVC em muitos casos, mas o diagnóstico precoce de doenças sistêmicas pode ser feito com consultas regulares ao veterinário e check ups anuais.
Para alertar sobre a doença, o Dia Mundial do AVC é lembrado em 29 de outubro.
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