Pets podem ter câncer de pele; saiba como usar protetor solar em cães e gatos
Tomar sol é uma delícia e faz bem, mas o cuidado com a pele é fundamental –também no caso dos pets. Cães e gatos podem desenvolver câncer e, assim como os humanos, devem usar protetor solar.
Cães albinos, de pelagem rala ou clara são mais sensíveis, como boxer, dálmata, wippet e terrier. Entre os gatos, os branquinhos são mais afetados.
Por isso, o uso do protetor solar é importante na hora do passeio e também dentro de casa. Já percebeu de pet adora tirar uma soneca sob o sol?
COMO USAR
Há protetor solar específico para os animais. O produto é mais espesso, para suportar eventuais lambidas, e tem gosto amargo, para desestimular o animal.
No entanto, segundo o hospital veterinário Sena Madureira, em São Paulo, o tutor também pode usar protetor solar para humanos nos pets. Nesse caso, o fator 60 é o mais recomendado, e são indicados os infantis e os específicos para pele sensível.
A aplicação nos animais é feita da mesma forma que nos humanos. E a proteção de áreas mais expostas ao sol, como focinho, patas e barriga, é prioridade.
Além do protetor, outras medidas ajudam a cuidar da pele, como evitar deixar o animal sob o sol por muito tempo das 10h às 16h.
CÂNCER DE PELE
Manchas e lesões podem indicar câncer de pele nos pets. “Os donos devem se atentar a lesões crostosas que não cicatrizam em regiões com menor quantidade de pelos, como a ponta da orelha ou nariz”, afirma Mario Marcondes, diretor-clínico do hospital veterinário.
O diagnóstico é feito por meio de biopsia e, se constatada a doença, o animal será submetido a tratamento delicado, com remoção cirúrgica, como também ocorre com humanos.
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