Conheça o alabai, raça de cachorro homenageada com estátua no Turcomenistão

Uma das mais antigas raças de cães, o alabai –ou pastor da Ásia Central– é pouco conhecido no Brasil, mas muito popular em países da antiga União Soviética.

De porte grande e forte, o alabai é usado para pastoreio, guarda e defesa.

No Turcomenistão, o ditador Kurbanguly Berdymukhamedov inaugurou uma estátua gigante e dourada de um cachorro dessa raça em uma movimentada rotatória da capital, Asgabate. Em 2017, o ditador presenteou o presidente russo, Vladimir Putin, com um filhote da raça.

A FCI (Federação Cinológica Internacional) classifica o alabai como um cão de origem russa e afirma que a raça foi formada através de seleção natural durante mais de 4.000 anos no extenso território da região. Sua herança vem dos cachorros mais antigos do Tibete, cães boiadeiros de diversas tribos nômades, relacionados com o cão pastor da Mongólia e com o mastiff tibetano.

O pastor da Ásia Central é considerado destemido, equilibrado e independente. Corajosos, têm alta capacidade de
trabalho, resistência e instinto natural do território.

Ainda segundo a FCI, a completa maturidade é alcançada por volta dos três anos de idade. Machos adultos pesam, no mínimo, 50 kg, e as fêmeas, 40 kg.

Nos países nativos, esses cães costumam ter orelhas e cauda cortadas –prática estética considerada crime no Brasil.

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