Doenças respiratórias e articulares em cães são mais frequentes no frio; saiba como prevenir

Lívia Marra

A mudança de temperatura afeta não só os humanos. Doenças respiratórias e articulares em cães são mais frequentes no frio, e o pet precisa de cuidados extras para manter a saúde.

A gripe canina, ou tosse dos canis, é altamente contagiosa entre os animais. Tosse seca e persistente, febre e falta de apetite são alguns dos sintomas, mas a doença pode ser evitada com dose anual de vacina.

Outras medidas preventivas são evitar aglomerações entre animais não vacinados e proteger o cachorro de friagem.

“A temperatura mais fria e o aumento da umidade favorecem a proliferação de vírus e bactérias, principalmente em situações de aglomeração. O contágio da gripe se dá pelo ar ou pelo contato direto com animais infectados”, diz o médico-veterinário Alexandre Merlo, gerente técnico de animais de companhia da empresa de saúde animal Zoetis.

Já os problemas articulares podem ocorrer durante o ano todo, mas são mais evidentes no inverno.

Segundo o veterinário, os sintomas podem incluir dor, limitação de movimentos —como não subir no sofá ou não fazer festa para o tutor—, falta de apetite, tristeza. Por isso, o comportamento do animal deve ser observado.

“É muito importante que o animal receba o tratamento adequado aos primeiros sintomas, para evitar que a doença se torne um problema crônico, quando não há cura imediata. O tratamento convencional é feito à base de anti-inflamatórios e analgésicos. Terapias alternativas, como acupuntura e fisioterapia, também são recomendadas, a depender do caso e da gravidade.”

As causas podem estar relacionadas a vários fatores, como genética, alimentação ou o ambiente onde o pet vive. Cães obesos ou que passam a maior parte do tempo em locais com pisos lisos e escorregadios, por exemplo, estão mais propensos a desenvolver a doença.

(Imagem: Adobe Stock)

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