Ter cachorro reduz risco de morte, aponta estudo

(Adobe Stock)
Lívia Marra

Se você não tem cachorro e estava precisando de um motivo para dividir o dia a dia com um peludo, a ciência dá um bom argumento: viver mais.

Estudos já mostraram que ter um animal de estimação reduz estresse e sintomas de ansiedade e depressão, por exemplo. Mas pesquisa publicada nesta terça (8) mostra que ter um cachorro pode diminuir em 24% o risco de morte por qualquer causa. Considerando o risco de morte por problemas cardíacos, a redução é de 31%.

Para fazer uma revisão dos benefícios dos animais à saúde, o estudo divulgado na revista Circulation, da American Heart Association, envolveu quase 4 milhões de pessoas nos Estados Unidos, Canadá, Escandinávia, Nova Zelândia, Austrália e Reino Unido.

Na mesma revista científica, outro levantamento mostra que pessoas que convivem com cães têm melhores resultados de saúde após sofrerem um ataque cardíaco ou AVC. O estudo, nesse caso, foi feito com suecos.

O benefício foi maior para tutores que moravam sozinhos. “Nós sabemos que a solidão e o isolamento social são fortes fatores de risco para morte prematura e nossa hipótese era que a companhia de um animal de estimação pode aliviar isso”, disse à CNN Tove Fall, um dos autores do estudo e professor na Universidade de Uppsala, na Suécia.

Ele lembra que pessoas sozinhas precisam fazer todos os passeios com o animal e que a atividade física é importante para a reabilitação em casos de infarto ou AVC.

Apesar dos benefícios constatados, os dois estudos são observacionais, ou seja, os pesquisadores não podem provar que a guarda dos cães seja a causa direta dos resultados. Mas essas pesquisas podem ser úteis em estudos futuros.

Independentemente da resposta —se a causa é o cão ou o consequente comportamento ativo do tutor—, uma coisa a gente já sabia: cachorro faz bem para a vida!

(Imagem: Adobe Stock)

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