Pets ajudam a combater solidão, ansiedade e representam amor incondicional; leia relatos

Pets dos leitores
Lívia Marra

Compartilhar a vida com um animal de estimação é ter a garantia de um amigo sempre por perto.

Eles fazem bem à saúde, ajudam a combater a solidão, a controlar a ansiedade e traduzem o significado de amor incondicional.

Para marcar o Dia Mundial dos Animais, lembrado nesta sexta, o blog perguntou: por que seu pet é importante? E os leitores –tutores de cães, gatos, pássaros e até peixes– responderam. Leia:

 

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Alice entrou em minha vida após eu a adotar através da Ong Rockbicho, onde me contaram que ela fora abandonada e passou por muitos sofrimentos e provações.

Me identifiquei com este ser aparentemente tão indefeso, mas, na verdade, é uma guerreira que venceu a quimioterapia e outros males da alma (abandono e maus tratos) e tem uma capacidade de se reinventar, ser tão afetuosa, companheira e, acima de tudo,  a nobreza de perdoar e voltar a amar de forma tão intensa e dedicada um ser humano!

Acredito que a “resgatada” nesta história fui eu, pois Alice me faz querer proteger, cuidar e demonstrar meus mais nobres sentimentos, mesmo diante da exaustão.
Ela ficou ao meu lado enquanto me dedicava com afinco a minha segunda graduação em direito e não “desgruda” de mim durante meus estudos para prova da OAB.

Alice ainda tem pesadelos (os cachorros sonham), mas agora ela tem paz e aprendeu a sorrir, pois ela reconhece a dedicação e zelo que meu marido e eu temos por ela. Hoje, mais do que um pet de estimação, ela faz parte da nossa pequena e amada família!
Imaculada Prado

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Esse homenzinho preto com cinza da foto se chama Tom Felton, e a presença dele e de seus “irmãos” me ajuda diariamente em minhas crises de ansiedade. Há cerca de 3 anos eu quase o perdi e foi muito duro para mim imaginar um afastamento tão repentino com essa pessoinha. Mas, graças ao bom Deus,  sua cirurgia ocorreu bem e através disso mudei toda a rota da minha vida para cursar medicina veterinária.

O Tom estava com uma carne esponjosa e pedras na bexiga, que acumulava na uretra e impedia o xixi de sair. Assim, da noite para o dia, tive que levá-lo correndo ao veterinário, onde ele fez o primeiro procedimento, mas que não deu certo e, dois dias depois, ele passou por uma cirurgia na bexiga. Porém, um mês depois, ele ficou muito mal de novo. Eu já tinha gastado tudo o que podia com ele, mas fiquei extremamente mal só de imaginar ficar sem essa coisinha. Para eu não ir parar no médico, preferi contrair uma dívida que se pendurou durante 1,5 ano, mas ele fez a última cirurgia, que foi a de uretrostomia –que é basicamente uma cirurgia de mudança de sexo. O pós operatório foi bem duro, ele passou bastante mal, mas, depois de uns 60 dias, voltou a ficar bem e pode sair da fralda (sim, ele ficou de fraldinha e tendo que passar e tomar remédios).

Durante esse período eu já estava na faculdade, mas tentando trocar de curso. Como passei a ir muito ao veterinário, percebi que talvez aquilo fosse de certa forma um sinal pra mim. Desde então, fui pesquisar mais sobre o curso e gostei bastante. Fiquei praticamente todo esse período estudando para passar no curso e, finalmente agora, eu consegui e inicio as aulas na próxima semana.

Não passei [na faculdade] perto de casa, vou ter que ir pra bem longe, e já estou sofrendo só de imaginar ficar longe do meu zoológico. Mas me acalma pensar que depois eu vou poder cuidar melhor de cada um deles, e também porque minha mãe vai ficar cuidando. Ela gosta demais de todos também.
Jennyr Layane

*Além de Tom, Jennyr tem o porco Rui Molusco, as cadelas Meg Bianca e Ema Melissa, pássaros e um aquário de peixes

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O Boris, de 3 anos, é um pastor alemão hiper bobão, que por mais que seja desobediente é um dog que ama quem faz cafuné no cangote dele.

Somos de Imperatriz, no Maranhão. Dias como os que corremos atrás, e ele quase vai pro rio, faz dele o melhor cão de todos.
Carllos Alcântara

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A Nina foi adotada quando o chihuahua da minha tia resolveu namorar a poodle vizinha. Quando ela completou um ano, em agosto, teve seu primeiro ataque epilético.

Hoje, aos 3 anos, continua com os remedinhos para controlar tudo, mas nunca perde o sorrisão, que é um dos melhores presentes diários.
Juliana Graziani

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Meu bebê de estimação é um yorkshire. Ele se chama Golias, e muitos acham engraçado o seu nome, por ele ser pequeno. O mais importante é que ele é grande para meu coração.

Não me vejo sem ele, que me alegra, que me deixa leve e que me completa quando chego em casa, pulando em mim. É o meu cãopanheirinho sincero para a vida toda. É o carinho, amor e abraço mais verdadeiros do mundo!
Rayra Guimarães

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O Bolt foi regatado pela minha irmã Carol, com horas de vida, e já estava com a perninha dilacerada. Ele muito importante para mim porque superou tudo para sobreviver. Um ser tão pequenininho, lutou com toda sua força para viver.

Hoje, com dois anos e meio, é o nosso bebezão, cheio de vida e alegria.
Cris Di Bruno

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Guetta viveu quatro anos em uma ONG antes de conhecer a família dele. Família feita de retalhos: dois meninos que cresceram e viraram pais, outros dois que também viveram um tempo longe antes de chegarem até aqui.

Cinco meninos, essa é a nossa família! E o Guetta veio pra bagunçar tudo, pra trazer lambidas e muito carinho pra família dos Dois Pais de Dois!
Rafael Escrivão Sorrigotto

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O Ozzy tem aproximadamente dois aninhos. Foi encontrado em uma estrada de barro e, alguns dias depois, conheceu seu lar.

Hoje é um doguinho com felicidade nos olhos e muito amor para dar e vender.
Graci Camara

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Aos 83 anos, minha mãe se encontrava mergulhada em um processo de profunda tristeza e desânimo, e já vinha assim havia cinco anos, desde que meu pai faleceu.

Me sentia consternada e imponente em vê-la assim, sendo que o fato de morar em outra cidade dificultava ainda mais um convívio diário. Foi aí que tive uma ideia que, a princípio, pareceu descabida. Entretanto, como sempre gostei, admiro e respeito muito os gatos, resolvi por ocasião do seu aniversário, presenteá-la com um filhote de gato persa, raça conhecida pela sua docilidade e companheirismo.

Preparei uma maleta própria, ração, e o pequenino “bolinho de pelos”. A reação foi de susto e até uma certa rejeição. Mas insisti que ficasse só uns dias e disse que, se não acostumasse, o levaria de volta.

Foi aí que ela olhou para aquele minúsculo ser, que deu um miadinho. Vai se chamar Miau, disse.  E aí começou uma grande amizade, que já dura seis anos. Um vive para o outro,  numa doce  e respeitosa simbiose. Companheiros e cúmplices , ela o defende incondicionalmente quando faço algum comentário simulando um certo ciúme.

Essa é a história de como um animal trouxe minha mãe de volta à vida, e a todos nós.
Maria Beatriz Camargo

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Há cinco anos adotamos o cachorro mais fofo e lindo do mundo. Ele mudou e muda nossas vidas todos os dias. Hoje ele é o meu melhor cãopanheiro. Tinha 3 kg e não ia “crescer quase nada”, mas hoje pesa  30 kg de mais puro amor (e cocô fedorento também).

Tudo bem que às vezes eu acho que ele pensa que é um pinscher, mas é o amor que prevalece, é o amor que vale!
No dia da adoção também nos disseram que ele estava tranquilo ali e que em casa seria muito bagunceiro, mas foi tão mentira quanto o “não vai crescer muito”.

Ele é bastante obediente e muito carinhoso.
É o Jovem, super “millennial”, e espero que permaneça por muitos anos conosco.
Valter Hugo Tonhá

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Amo muito e tenho um carinho enorme pela minha gata Baguera. Ela foi adotada já em fase adulta –havia sido abandonada.

Estava esperando uma ninhada de gatinhos, e eu não sabia e dei a ela uma injeção anticoncepcional. Quase dois meses depois os gatinhos nasceram mortos, ela teve uma infecção e quase morreu.

Depois disso, ela sempre fica com a barriga grande e junta muito leite. Descobri que é gravidez psicológica –“não sabia que acontecia com bicho”.

Ela é muito dócil e só dorme na minha cama. Já está ficando velhinha, perdendo os dentinhos.
Cristiane Ramos 

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