Pernil, rabanada, uva? Veja oito dicas para manter a saúde do pet nas ceias de fim de ano

Lívia Marra

As festas de fim de ano enchem a casa de aromas e de convidados. E de riscos para a saúde dos pets.

Nesta época, clínicas veterinárias registram aumento nos atendimentos por intoxicação alimentar ou acidentes com enfeites de Natal.

A recomendação é resistir e manter a dieta do animal, mesmo quando ele implore por um pedacinho da sua comida.

Ao oferecer algo diferente, seja petisco próprio para animais ou caseiro, idade e condição de saúde do animal devem ser levadas em conta. E é sempre bom consultar a opinião do veterinário.

Confira oito dicas para manter a saúde do pet nas festas:

– Antes de mais nada, é preciso orientar os convidados a não dividir a ceia com o animal, por mais difícil que seja. Alguns alimentos e temperos –como alho e cebola– são tóxicos ou de difícil digestão  e podem acabar com a festa do pet

– Afaste o animal de doces e comidas gordurosas. Não, ele não pode experimentar o pernil, o salpicão ou a rabanada

– Uvas –naturais e passas–, macadâmia e chocolate são tóxicos para os animais. Conforme quantidade ingerida e o peso do animal, o chocolate consumido por humanos pode causar vômito, diarreia, arritmia cardíaca e, casos mais graves e raros, até convulsão. Já a uva pode levar a uma insuficiência renal

– Para evitar cólicas, vômitos e diarreia, o ideal é manter a dieta e só oferecer o que pet já está acostumado a comer

– Se quiser fugir da ração, ofereça  produtos feitos especialmente para os animais. Há panetones, chocolates, cervejas e vinhos que não fazem mal a eles, mas também devem ser oferecidos com moderação

– Cuide para que pratos com ossos e restos de alimentos não fiquem ao alcance do pet. O mesmo vale para copos com refrigerantes ou bebidas alcoólicas

– Atenção com a decoração: bolinhas e  luzes piscando podem transformar a árvore de Natal em um parque de diversão para cães e gatos. Mas eles podem engolir peças, sofrer ferimentos e até choques elétricos. Filhotes, que roem tudo o que acham pela frente, podem se  interessar também pelos fios do pisca-pisca.

– Em caso de intoxicação alimentar ou incidentes com decoração –ingestão ou ferimento– não tente receitas caseiras. Identifique o que fez mal ao animal, acione o veterinário de confiança e busque atendimento específico

Fontes: veterinária Carla Maion, coordenadora PetNutri da Health For Pet; veterinário Marcelo Quinzani, Hospital Veterinário Pet Care; veterinária Fernanda Fragata, do Hospital Veterinário, Pet Shop& Hotel Sena Madureira

(Imagem: Fotolia)