Morre cachorro Apolo, um dos primeiros da PM de Maringá
Disciplinado e ativo. Assim a Polícia Militar de Maringá (PR) descreve o cachorro Apolo, que atuou por quase dez anos como Cão de Patrulha e Choque. O rottweiler, um dos primeiros da corporação na cidade, morreu idoso e foi homenageado com uma cerimônia de despedida na quinta (29).
Apolo chegou ao canil do 4º Batalhão em 2004, e, com Thor, da mesma raça, foram os pioneiros da equipe de operações com cães.
Em nota, a PM afirma que Apolo auxiliou em inúmeras ações e era considerado um dos mais eficientes animais já empregados em missões policiais.
“Sua mordida forte imediatamente cessava qualquer perigo iminente ao seu condutor ou demais policiais, pois os suspeitos por ele atacados não expressavam qualquer reação que não fosse a de desistência do seu intento criminoso”, diz um trecho da nota.
Apesar de sua estrutura imponente, o obediente cachorro também se destacou por participar de apresentações e ganhar admiração dos espectadores, de crianças a idosos.
Desde que se aposentou, Apolo vivia com seu condutor, o 2º sargento Marcio Roberto Barbieri. A ligação entre eles é tão grande que o policial carrega no corpo uma tatuagem com a imagem do rottweiler.
“O convívio familiar seguramente prolongou a vida do animal, pois era tratado como membro da família do sargento, que hoje chora a sua partida”, afirma a corporação.
Após homenagem e cerimonial de despedida, o corpinho de Apolo foi encaminhado para cremação. As cinzas permanecerão com sua família.
(Fotos: Divulgação/4º Batalhão da PM)