Pet também precisa se adaptar ao horário de verão; saiba o que muda
Algumas pessoas demoram para se adaptar ao horário de verão, e com os bichinhos não é diferente. Sonolência e alteração no apetite são alguns dos efeitos da mudança no relógio –que, neste ano, entra em vigor à meia noite de sábado para domingo (4).
Com o deslocamento do nascer e pôr do sol, a rotina do animal pode ser afetada pela mudança de temperatura em horários de refeições ou passeios, por exemplo.
O ideal é manter a rotina. Mas alguns bichinhos podem precisar de ajuda para se acostumar –o que leva ao menos uma semana.
No caso dos pets que só fazem as necessidades na rua, por exemplo, os passeios podem ser mais demorados. Além disso, eles podem preferir se alimentar em outro horário do que o normalmente oferecido, influenciados pela temperatura mais amena.
“Eles estão acostumados a ter uma rotina, e a alteração do horário é algo que precisam se adaptar. Como consequências, os pets podem se sentir mais sonolentos e com alteração nos horários de se alimentar”, diz a veterinária Karina Mussolino, gerente técnica de clínicas da Petz.
TREINO
Treinar o animal antes da entrada em vigor do horário de verão ajuda na adaptação. Isso inclui passeios e refeições fora dos horários de rotina —e podem evitar alterações no comportamento ou latidos excessivos com a mudança no relógio.
Outra recomendação é manter bebedouros pela casa e renovar a água constantemente, já que os animais podem ficar mais preguiçosos e procurar lugares mais frescos.
CALOR
Com a aproximação do verão e o aumento das temperaturas, a dica é manter o animal hidratado e protegido de queimaduras, pulgas e carrapatos.
“As pessoas devem ficar atentas se o pet está se alimentando normalmente, se está ingerindo água, se a urina e as fezes estão normais. Os animais desidratam pelo calor excessivo, então a ingestão de água e a alimentação são muito importantes”, afirma Karina.
Confira abaixo nove dicas da Petz e prepare-se para o verão:
– Intensifique os cuidados contra picadas de insetos, pulgas e carrapatos, pois as temperaturas altas formam um ambiente ideal para a proliferação deles.
– Foque na hidratação, deixando a água sempre fresca e disponível. Nos passeios, leve cantil ou use os bebedouros de parques e lojas mais vezes.
– Evite passear e atividades físicas em horários mais quentes, das 10h às 16h, quando o asfalto pode causar queimaduras nos coxins, as “almofadinhas” das patinhas dos pets.
– Durante as caminhadas, faça pausas em local fresco para oferecer água e borrifar um pouco dela pelo corpo do pet.
– No passeio de carro, mantenha a ventilação e, em caso de viagens longas, faça paradas para o pet se refrescar.
– Use filtro solar específico para pets no focinho, extremidades das orelhas e barriga para evitar câncer de pele.
– Para os pets que ficam em quintal ou varanda, é importante manter um local fresco, com sombra, para que possam se proteger do calor e das chuvas de verão.
– Para aqueles que vão ao litoral ou que moram em cidades que têm praia, é preciso prevenir contra a dirofilariose. Procure o veterinário para indicação de vacina ou uso de vermífugo para prevenção.
– Carteira de vacinação deve estar em dia, pois há mais contato entre os pets, eles saem mais para passear, além da temporada de chuvas, que pode trazer risco de leptospirose.
(Imagem: Fotolia)