Cães farejadores recebem medalhas e diplomas em cerimônia de aposentadoria na Colômbia 

Lívia Marra

Uma cerimônia em Bogotá marcou o início da aposentadoria de 14 cães farejadores colombianos, na sexta-feira (21). 

Foram anos de trabalho em busca de drogas, explosivos e corpos. Como reconhecimento, os animais receberam medalhas e diplomas no evento, onde estavam acompanhados pelos adestradores.

Na Colômbia, os animais se aposentam quando atingem oito ou nove anos. Antes, os cachorros fora de serviço eram mantidos em canis e cuidados por veterinários da polícia. No entanto, segundo a Associated Press, isso mudou, e os cães são entregues para adoção —as famílias interessadas passam por rigorosa triagem.

É possível eles sejam levados também por seus adestradores, para que tenham uma velhice tranquila e feliz.

“Nós compartilhamos muitas coisas juntos e eles são como nossos filhos”, disse à agência David Maldonado, adestrador de Negra, cadela que ajudou a  detectar toneladas de cocaína em seus oito anos de carreira.

Cães de polícia colombiana participam de missões perigosas, envolvendo campos de coca ou zonas de combate.

Recentemente, a cadela Sombra foi ameaçada por traficantes, que colocaram seu focinho a prêmio. Chegaram a oferecer recompensa pelo animal, insatisfeitos com sua competência em farejar remessas de cocaína.

Para evitar que algo acontecesse com ela, a polícia decidiu transferir a cadela, da raça  pastor alemão, para outra base.