Ter animal de estimação vai além da preocupação com gastos

Lívia Marra

Quanto vou gastar por mês? Essa é uma das primeiras perguntas feitas por quem planeja ter um animal de estimação.

É irresistível pensar na possibilidade de ter um bichinho em casa. Os custos de alimentação, saúde e lazer, no entanto, devem se somar a outro fator importante: o tempo para se dedicar ao peludinho.

Incluir um pet à rotina não significa apenas acrescentar uma almofada em um cantinho para ele dormir, alguns brinquedos e potinhos para comida e água. Eles precisam de atenção, de carinho, de interação.

Levar um cachorro ou um gato para casa é fácil. Há milhares deles à espera de uma oportunidade em abrigos espalhados pelo país.

Mas, antes, é preciso avaliar o porte e pesquisar se o animal se encaixa na rotina da família. Afinal, existem os mais ativos, que fazem aquela bagunça gostosa, e os mais tranquilos. Enquanto uns não gostam muito de ficar sozinhos, outros toleram melhor passar horas sem ninguém por perto. Algumas raças são mais indicadas para apartamentos; já os cães maiores devem ficar em espaços mais amplos.

É imprescindível ter consciência de que o pet vive, em média, 12 anos —uma responsabilidade para a vida toda. E isso envolve gastos.

Além da ração e de mimos, o tutor deve reservar tempo e dinheiro para brincadeiras,  higiene e emergências médicas.

Cães adultos devem fazer ao menos uma visita por ano ao veterinário, para a aplicação de vacinas —fora orientações sobre antipulgas e vermífugos. Filhotes e idosos necessitam acompanhamento mais frequente.

Integrante da família, o animalzinho também pode participar e deixar viagens de fim de semana e de férias ainda mais divertidas. Mas, se não for possível, as opções são deixá-lo com alguém conhecido ou avaliar  hospedagens para pets.

Ter um cachorro é conviver com um amor incondicional. Mas cuidar de um animal de estimação implica zelo e gastos.

(Imagem: Fotolia)