Após saga, cadela se muda para a Itália e assiste a concertos

Lívia Marra

Foram necessários dois anos para cumprir todos os procedimentos, acertar documentos e driblar imprevistos. Mas, neste ano, Nina cruzou o oceano para reencontrar a tutora e viver na Itália. Desde então, a rotina da cadelinha inclui concertos e passeios por montanhas.

Gisele Fialho Mota diz que decidiu morar em Verona em 2016 para ficar perto do noivo. Em foto enviada ao blog após se reunir com Nina, a tutora escreveu: “cãomemorando a vitória assistindo a um concerto do papai em Veneza”.

Segundo ela, a imagem foi feita na igreja Santa Maria Della Pietá, conhecida como igreja de  Vivaldi, onde o noivo toca como violinista solista.

“A Nina tem ido a vários concertos, venceu a obesidade e hoje corre feliz pelos pastos e montanhas”, afirma.

Leia relato da leitora:

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“Quando decidi que viria morar aqui, comecei a preprar tudo aquilo que é necessário para mudar de país: meus  documentos, demissão do trabalho, acertar todas pendências… e, entre essas coisas, cuidar da documentação da Nina.

Porém, não foi tão fácil. Faltava experiência e informações. Fiz tudo o que eu achei que deveria fazer, gastei muito dinheiro, mas, um pouco antes de embarcar, descobri que tinha que aguardar um período de quarentena após a vacina. Moral da história: Nina não pode me acompanhar.

Sete meses depois, voltei para buscá-la e, dessa vez, já tinha preparado quase tudo a distância.

Mas no dia da viagem descobri que precisava de um documento específico que eu não tinha em mãos. Fiz uma grande correria para conseguir, poucas horas antes de o avião decolar, e  consegui!

Porém, no momento do embarque, a companhia aérea disse que a caixa de transporte não estava de acordo com os padrões deles, embora tenha ido  pessoalmente antes mostrar a caixa. Ou seja, depois de meses de espera, a Nina não embarcou.

Desde então fiquei aqui esperando. Sempre acontecia algum problema e eu não podia voltar para o Brasil. E entre problemas de saúde, criança pequena e falta de dinheiro, ninguém da minha família conseguia trazê-la. Mas, Deus abençoou, e minha super mãe passou por cima de todas as burocracias, idas e vindas ao veterinário e ao aeroporto e finalmente ela conseguiu chegar aqui!

E por isso estamos muito felizes!”

(Fotos da Nina: Gisele Fialho Mota/Arquivo Pessoal)

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