Ingerir ossos pode ser perigoso; veja cinco motivos para não dar ao seu cão

Sabe aquele ossinho roubado pelo cachorro no churrasco? Ou aquele que alguém não resistiu a uma carinha fofa e deu durante um almoço em família ou ceia de fim de ano? Ele pode ser perigoso ao pet.

Conforme tamanho e espessura, ossos podem causar fratura nos dentes, ferimentos e até obstrução no esôfago.

“Se for muito grande e mais duro pode levar a fratura de dentes. Os menores e mais finos podem causar ferimentos e lacerações em boca, intestino e mesmo ficar parado no esôfago. O cão não é cuidadoso ao comer e pode engolir o osso inteiro levando a processos obstrutivos”, diz Marcelo Quinzani, veterinário do Hospital Veterinário Pet Care.

Segundo ele, ossos têm baixos níveis nutricionais e, atualmente, os animais não precisam deles na alimentação.

“O hábito de roer ossos é natural aos cães e mais raro em gatos e remete a seus ancestrais em decorrência da caça. Hoje podemos dizer que o cão moderno não precisa mais caçar e, consequentemente, não precisa mais roer ossos. Eles hoje recebem alimentação industrial ou mesmo caseira, já livres dos ossos e infinitamente mais nutritiva que aquela baseada em ossos e restos de comida”, afirma.

Veja cinco motivos para não dar ossos aos pets:

⁃ Intoxicação com bactérias e toxinas (botulismo)

⁃ Fratura de dentes

⁃ Laceração de palato, boca e ânus

⁃ Obstrução em esôfago ou mesmo intestino

⁃ Gastrite e vômitos