Pugs conquistam os britânicos; há até cafeterias dedicadas a eles
É difícil resistir à carinha fofa de um pug. Os ingleses já perceberam isso e têm até criado cafeterias temporárias dedicadas à raça.
Nesses lugares, cães, tutores e admiradores podem passar horas agradáveis ao lado dos pets, enquanto fazem um lanche e brincam com os bichinhos.
Nesta semana, o período de funcionamento da Pugs & Pals Cafe, no bairro Brick Lane, provocou até fila. Para entrar era cafeteria era necessário reserva e pagamento de cinco libras (pouco mais de R$ 20) —o valor dobrava para quem fosse ao lugar sem cachorro.
“É fantástico poder ir a um café com seu cachorro!”, disse à France Presse Sally Afrasiab, 46, tutora de Dude, 8. Segundo a agência, Sally costuma publicar em rede social fotos do cão fantasiado. “Ele tem mais roupas que eu”, brinca.
Dentro do café, enquanto uns aproveitam para comer bolos e cupcakes em formato de cachorro, outros mimam os animais.
“Adoro os pugs. Faz séculos que quero um, mas trabalho muito, então não posso. Por isso hoje vim ver alguns deles, são adoráveis”, afirmou à agência Lauren Lowe.
A ideia dessa cafeteria nasceu quando Aida Martínez percebeu que muitas pessoas pediam para fazer um carinho em sua cadela, Mia, de oito meses, durante os passeios.
De acordo com a France Presse, outros bares temporários dedicados aos pugs abriram no bairro londrino de Shoreditch, em Manchester e em Brighton.
“O Reino Unido é um país que ama os cães”, e “os pugs têm temperamentos brilhantes. São incrivelmente carinhosos e simpáticos, e se dão bem com os outros cachorros e com as crianças”, afirmou Anushka Fernando, organizadora de um desses “pop up cafés”.
PUGS
O número de pugs quase quadruplicou no Reino Unido nos últimos dez anos, chegando a 10.408 em 2016.É a quarta raça favorita dos britânicos, atrás do labrador, do cocker e do buldogue francês, diz a agência.
Mas os veterinários alertam para os cuidados com a raça. O focinho achatado e os olhos grandes podem levar a problemas respiratórios e oculares.
“Muitas pessoas não são conscientes disso e não se informam antes de comprar um cachorro”, diz Gudrun Ravetz, vice-presidente da associação britânica de veterinários.