No Dia dos Animais, saiba mais sobre são Francisco, padroeiro dos bichinhos
O Dia dos Animais é lembrado em vários países em 4 de outubro. A mesma data marca o Dia de São Francisco de Assis, padroeiro dos bichinhos.
Nesse dia, igrejas dedicadas ao santo recebem programação especial, com missas e bênçãos, e grupos costumam promover ações sobre bem-estar animal e adoção.
São Francisco nasceu Giovanni di Pietro di Bernardone, em 1.182, na Itália. Teve uma juventude irrequieta, gostava de ir a festas com amigos, mas, depois de ir à guerra e adoecer, o filho de comerciante optou por uma vida religiosa de completa pobreza.
Ficou mundialmente conhecido devido ao seu amor pela natureza e pelos animais.
Conheça abaixo a oração e um pouco da história de São Francisco, que morreu em 1226.
A VIDA
O texto abaixo foi publicado na ‘Folhinha’ em 1973. Leia:
A vida de São Francisco de Assis, na sua mocidade, não tinha nada daquela simplicidade e doçura geralmente associada à sua pessoa. Ele vivia e agia como todos os jovens ricos e elegantes de fins do século 12, trajando-se sempre de acordo com a moda mais requintada.
Mas alguma coisa aconteceu que mudou completamente sua maneira de viver. Foi durante a guerra entre Assis, sua cidade e Perusia, que S. Francisco foi feito prisioneiro e teve uma visão, que era uma mensagem, que lhe dizia que devia tornar-se bom e doar aos necessitados todos os bens que possuía.
Daí para a frente, São Francisco passou a tratar todas as criaturas, até as mais brutas e selvagens, como amigas. O Sol, a Lua, ele os chamava de irmão e irmã. Além disso, adquiriu grande poder sobre os animais.
No dia em que morreu, todos puderam presenciar um enorme bando de cotovias voar e cantar sobre a casa em que seu corpo era guardado.
A ORAÇÃO
Conheça a oração da paz, atribuída a São Francisco:
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvida, que eu leve a fé
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado
Compreender que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois, é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado;
E é morrendo que se vive
Para a vida eterna