Pai é aquele que ama, participa e ajuda a cuidar; leia relatos e veja fotos

Lívia Marra

Para marcar o Dia dos Pais, lembrado neste domingo (13), o blog  publica fotos e relatos de tutores que contam como é ser ‘pai de cachorro’.

É muito amor. Leia abaixo e se emocione também!

É amar incondicionalmente
“Ser pai de cachorro é amar incondicionalmente, mesmo que todos os dias você encontre algo destruído”
Anthony Minati Campos, 24, “pai” da Bel, 1, de Novo Progresso – PA

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Luna veio pra me ensinar muito sobre responsabilidade

“Eu nunca tinha tido um cão, e Luna veio pra me ensinar muito sobre responsabilidade. Tenho certeza que é um incrível treino para ser pai. Por enquanto, sou muito feliz com a paternidade canina”
João Paulo de Souza Freitas, 30, sobre Luna, 1 ano e nove meses, de João Pessoa (PB)

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Fazem toda diferença em nossos dias.                                                 “Aqui em casa temos os três filhos perfeitos para três pais corujas. Eles são referências de personagens de ‘A Era do Gelo’. O Many (srd), adotado bebê, o Diego (golden), adotado após maus-tratos, e o Sidy (shih tzu), adquirido pra dar uma alegria para a casa quando não havia nenhuma criança. Tudo aqui é pra eles. Carros, casa e vida. Fazem toda diferença em nossos dias”.           Paulo Cesar Santos, de São José (SC)

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Não consigo me ver sem sua presença tão intensa
“Adotei Mike com dois anos de vida, e são quatro anos de convivência.  Foi algo muito inesperado, quase no susto. Ele veio para casa no Dia dos Namorados de 2013, pois uma amiga não tinha mais condições de ficar com ele. E para não vê-lo ir morar em uma cidade fora do Estado,  resolvi adotar. Ele é minha vida,  não consigo me ver sem sua presença tão intensa”
Daniel Varoli Ramos, de Botucatu  (SP)

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Melhor escolha que um dia eu fiz
“A Maggie mora comigo na cidade de Bournemouth, sul da Inglaterra,  e também em Londres, na casa do meu ex marido. Temos a guarda compartilhada da nossa filha. Então, um tempo ela fica na capital e um tempo na praia. A melhor escolha que um dia eu fiz”
João Moderno Junior, sobre Maggie, de 15 meses

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É o sorriso da casa
“Minha filha Belinha veio depois de um período difícil, e hoje é o sorriso da casa. Uma filha com todos meus defeitos e qualidades”
Rafael Cruz

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Amei antes mesmo de pegá-lo no colo
“Pedro Henrique é um basset hound de 1 ano e 8 meses. Filho único e mimado. Fiquei sendo pai do Pedro antes mesmo de vê-lo ao vivo. Por foto, quando vi ele e os irmãos, eu já sabia que aquele iria mudar a minha vida. Amei antes mesmo de pegá-lo no colo. No dia que fomos buscá-lo, lembro que estava muito nervoso. Cheguei e logo já peguei no colo. Depois de brincar com todos os irmãos do Pedro, eu não consegui escolher outro a não ser ele. Desde aquele dia ele é minha felicidade. Sempre que saio, o Pedro vai junto. Pedro é a minha família. Pedro é o filho que eu sempre sonhei em ter”
Diego Chiaramonte, 29, de Tremembé (SP)

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Pai é aquele que ama, participa e ajuda a mamãe a cuidar
“Pai é aquele que ama, participa e ajuda a mamãe a cuidar. Pela segunda vez, o veterinário indicou sessões de fisioterapia (hidroterapia) para o Bibool se recuperar de uma lesão na patela. E adivinha queeeem aplica estas sessões???!!! Simmm!!! O papai Lú. Muuuuito amoooor, geeente!!!
Luciano Eid, de Novo Horizonte (SP), “pai da humaninha Ana Clara e do cãozinho Bibool”

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Joana não gosta de brinquedos, ela adora humanos
“Eu não sei a idade dela pois foi adotada e tirada da rua. Joana está comigo desde 2013 e, com toda certeza, é o amor da minha vida, minha companheira, todos os dias com o pai. Ela faz meus dias sempre melhores, dorme comigo todas as noites, nunca me deu trabalho. Joana é daquelas que alegram seus dias, que tem aquele olhar de agradecimento, tem seu jeitinho peculiar e todos que a conhecem se apaixonam. Ela é meiga e doce. Joana não gosta de brinquedos, ela adora humanos. Sou o pai mais feliz do Planeta Catioríneo”
Valdeci da Paz Feijó, 35, de Porto Alegre (RS), pai da Joana D’Arc

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Uma família não convencional 
“Somos uma família não convencional: dois papais e um filho cachorro. Aliás, como tantos outros hoje em dia, o Bóris nem parece cachorro”
Sidnei Nascimento, “pai” do Bóris

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Um presente de Deus
“Aron entrou em minha vida em abril de 2016, após uma viagem de família.  Apesar do que dizem, que o chow-chow é uma raça ‘temperamental’, o meu é muito amável, brincalhão e muito carinhoso. Amor da vida do papai. Hoje ele tem 1 ano e 6 meses. Um presente de Deus”
Rodrigo Rocha, 36, de Brasília

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Por um momento esqueceram das dificuldades
“A nina apareceu em minha vida em um momento em que eu morava com uma tia idosa com uma depressão muito forte. De ficar meses na cama até uma ligeira melhora. Depois que a Nina chegou, as crises de depressão melhoraram muito! Tanto que minha tia adotou uma outra cachorrinha quando casei e levei a Nina. A Maya nós a adotamos após ser abandonada na zona norte de São Paulo. Até hoje ela tem medo de pessoas estranhas e de carros em alta velocidade. Deve ter sofrido muito! Mas hoje é só alegria!!
Minha esposa descobriu um câncer extremamente raro em 2014 (6 meses após o casamento) e te afirmo com toda certeza do mundo: quem salvou minha esposa foi a Nina!
Chega uma hora após tantas cirurgias e químios que somente a Nina arrancava um sorriso da Vivi! Tanto é que o hospital autorizou minha esposa descer até a porta para animá-la! Super funcionou! Sem falar que outros pacientes foram lá brincar com ela e se divertiram! Por um momento esqueceram das dificuldades.
Forte abraço e lambidas da Nina e da Maya!
Gustavo Luiz, marido da Vivian, e “pai” de “duas filhas lindas”: Maya, 2, sem raça definida, e a labradora Nina, 7

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Aprendemos muito juntos
“Estamos juntos desde os seus 45 dias. Moramos somente nos dois e aprendemos muito juntos. É incrível a inteligência dela e o quanto ela pode amar as pessoas. Ela ajudou meu pai a se soltar, a esquecer um pouco do estresse do trabalho, foi fundamental na recuperação da minha mãe perante ao falecimento da minha avó, dentre tantas outras coisas. Há sete meses, ela foi diagnosticada com câncer maligno, fiquei dias sem dormir, e a partir desse dia rezamos todos os dias juntos, pedindo a Deus que abençoe a nossa família e que faça esse câncer ser curado. Depois de seis meses de quimioterapia, via comprimidos, ela fez um novo exame essa semana e está sem nenhum sinal de câncer no corpo. Agora é só continuar esses exames a cada três meses e ir  aproveitando cada segundo ao lado dela, passeando, nadando na piscina, na represa, no mar, apertando e sendo lambido kkkkkk”
Lucas Hyppolito, “pai” da golden Brahma, 5

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Como sempre, o amor venceu
“Sou pai da Lil’ Sebah, uma gata que adotei e que está com quase três anos. Há um mês e meio, adotei o [cachorro] Guaipeca, com quase quatro meses agora. No início rolou aquela insegurança, de como minha gata iria reagir. Mas, como sempre, o amor venceu. Ganhei um companheiro, e a gata um irmãozinho!
Paulo Bohn tenho 35 anos,

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É a alegria da casa
“Sou um pai canino. Trouxe ele pra casa com medo de rejeição dos meus pais, tendo em vista que meu pai não gostava, e hoje é o avô mais babão e que faz tudo por ele. Apolo conseguiu conquistar toda a família e já é a alegria de toda a casa”
Marcelo Tabosa, de Caruaru (PE)

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Todos os planos passaram a considerar também suas necessidades
“Figura foi abandonado numa calçada junto do resto da ninhada com poucos dias de vida, ainda com os olhos fechados. Foi resgatado por uma ONG de Belo Horizonte após um passante postar um pedido de ajuda nas redes sociais. Cinco meses depois, nós o vimos numa feira de adoção e resolvemos levá-lo conosco. Sua capacidade de perceber e sentir o que lhe acontece no dia a dia e o que lhe rodeia nos levou a mudar o ritmo da casa. Todos os planos passaram a considerar também suas necessidades. E isso nos parece certo”
Leonardo Fontenelle, 41, de Belo Horizonte (MG)

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É lindo o amor e carinho entre eles
“Gostaria de compartilhar a história do meu noivo, Cleudson Nascimento, 29, com o meu cachorro, o labrador caramelo Half, de aproximadamente 5 anos. Meu noivo e eu encontramos o Half na rua, já adulto, em março de 2013, e resolvemos adotar ele mesmo não morando juntos. Com a chegada do Half em nossas vidas tudo mudou. Por ele ser muito grande, as pessoas querem muito acariciá-lo quando vamos passear ou até mesmo quando vem uma visita em casa. Ele é muito bonzinho, tranquilo, ama passear, mas é muito ‘fujão’. A rua inteira ou até mesmo o bairro todo já conhece o Half devido às suas fugas. Em uma de suas fugas, em 2015, ele ficou quase dois dias desaparecido, e o encontramos através de cartazes espalhados pelo bairro. O Half mora comigo pois resido em uma casa com quintal, e o Cleudson em um apartamento. Meu noivo não mora comigo, mas me ajuda na compra das rações, remédios, banhos e passeios. E o Half considera mais o Cleudson como dono do que eu, que moro com ele! É lindo o amor e carinho entre eles e gostaria de homenageá-los”
Relato do Cleudson: “É muito gratificante e divertido ser dono do Half. Fico orgulhoso de ter um cachorro como ele, pois chama atenção, é inteligente e manso. Ele é uma cara –bichão, como eu o chamo– muito companheiro, fiel, está sempre pra cima, nunca me tratou mau e é um excelente amigo. Criei um amor imenso por ele durante esses quase 4 anos que está conosco.”
Jessica Paz, 26, de São Paulo

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Adotamos, mas ela também nos adotou naquele momento
“Teca foi adotada pela Lilian (minha namorada) e por mim, em dezembro do ano passado, via divulgação no Facebook, feita por uma pessoa que recolhe cães abandonados –ou as recebem como foi o caso de Catarina, que foi entregue ainda bem filhotinha –apenas um mês de vida– a essa pessoa.  Lili me marcou na publicação para que eu visse. Foi amor a primeira vista. Logo entramos em contato com a pessoa responsável que ficou surpresa com a nossa vontade em darmos um lar a pequena peludinha.  Já no outro dia Catarina, que na época tinha o nome de Mel dado pela tal receptora, já estava morando conosco em nosso apartamento. Quando a pessoa encarregada de trazer Catarina chegou, corri acompanhado de minha namorada ao hall do prédio para recebê-los.  Abracei aquela bolinha de pelos com todo o cuidado do mundo. Ao primeiro contato senti seu pequeno coração bater com tanta força e alegria. Via seu rabinho balançar freneticamente. Seu pelo macio dava uma sensação tão boa e seus olhinhos passavam ternura. Tive certeza! Eu e Lilian adotamos, mas ela também tinha nos adotado naquele momento. Quando entramos, deixei minha filhote ir andando sozinha para o apartamento. Ela andava dando pequenos saltos. Ao passar pela porta de entrada do apartamento, Catarina avistou seu potinho de água e ração, correu em direção! Devorou sua comidinha e bebeu a água em um só segundo. Logo depois sentou no chão da cozinha, me olhando como se quisesse dizer: acabei. Lilian tinha que ir trabalhar no dia. Logo, deitei no chão da cozinha e passei o resto do dia com ela ali mesmo. Brincado e se conhecendo. Tirava fotos e enviava juntamente com vídeos para que Lilian de seu trabalho pudesse ver nossa pequena em seus primeiros momentos no seu novo lar. Catarina é uma vira-la, uma mistura de golden com border collie, bastante inteligente e independente de nós. Tanto que na primeira noite dela, subiu em nossa cama sozinha, tomou uma grande distância e escalou até o topo da cama e lá ele fez da nossa cama a sua também, mesmo ela tendo a dela. Para descer, eu tinha um certo medo antigamente, Catarina era muito pequena mas ainda assim era esperta. Ela escalava a cama até uma certa altura e depois pulava no chão, aterrizando com toda a tranquilidade.  No começo foi difícil ensiná-la os lugares onde fazer suas necessidades. Na área onde destinamos o local foi ela quem decidiu em que ponto fazer. Como todo filhote ela tinha muita energia, decidimos adestra-la para que pudesse ter alguns modos kkkkkkkkkkkkkkkkkk Foram dois meses de aprendizado. Ela foi obediente. Aprendeu a esperar para receber carinho ou comida, dar a pata, sentar, aprendeu que “vai brincar” é a hora dela ir se divertir sozinha juntamente com seus vários brinquedos, se comportar ao passear. Catarina nos surpreendeu, ela se da bem sozinha. Não chora, não late  à toa –desde que você não aperte o interfone–, não avança em ninguém. Certa vez cheguei em casa e a vi agarrada a minha camisa do Cruzeiro –time que sou torcedor. Não quis sair de dentro da blusa. Eu descobri. Catarina era Cruzeirense. Fiquei pensando: como pode? Todas as vezes que passa jogos em que eu assisto ela está lá junto a mim deitada ao meu lado olhando para a tv. Pode até não entender nada. Mas jogos do Atlético ela não assiste. E olha que a Lilian que é torcedora do clube alvinegro já tentou. Catarina é super companheira. Desde filhote. Onde nós vamos ela vai. Seja em nossa casa ou em passeios. Em momentos de distração quando estou jogando vídeo game, vendo TV ou mexendo no computador, ela está ao meu lado. Seja dormindo, brincando com seus brinquedos ou correndo atrás do próprio rabo. Minha filhote tem momentos de carência como todo ser humano, ela pede carinho nos cutucando com a patinha, não aceita quando a gente está brincando com ela e viramos a cabeça para olharmos alguma coisa. Ela vai com a pata dela e nos vira de volta. Ser papai de cachorra é se preocupar com a ração que está ou não acabando, acordar de madruga para completar a tigelinha de água, ir na padaria e trazer um ossinho, catar o cocô sem reclamar. É chegar em casa e largar tudo no chão para poder dar um abraço e deitar no chão junto dela para brincar”
Felipe Ribeiro , 29, de Belo Horizonte, “pai” da Catarina, de nove meses
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Surpreendido com uma bolinha de pelo fazendo xixi no meu  pé
“Acho que eu sou pai de uma cachorra. Tanto eu como a minha esposa trabalhamos com obra. Minha esposa estava em Recife trabalhando na construção de uma fábrica quando soube que a cadela de um colaborador que morava em Jaboatão dos Guararapes estava prenha. E eu estava fazendo uma reforma em Porto Alegre. Minha esposa me ligou falando sobre a cachorrinha que havia acabado de nascer e que ela queria adotar. Eu pensando na nossa correria falei várias vezes não, mas até que na última vez que ela me perguntou eu acabei falando ‘sim’, mas fiz um único pedido: que eu pudesse escolher o nome. Pensei em vários e coloquei o nome de Mística. No dia 2 de agosto de 2014, ela passou a fazer companhia para a minha esposa em Recife. Devido à minha correria de obras, só conseguir ver a cachorrinha no dia 12 de dezembro de 2014. Logo que cheguei no apartamento de Recife,  que desde junho eu não ia, fui surpreendido com uma bolinha de pelo balançando o rabo é fazendo xixi no meu  pé. Achei estranho, mas ficamos amigos e nasceu um amor entre eu e a Mística. Depois, no dia 19 de dezembro, chegamos a São Paulo, no aeroporto de Guarulhos, e hoje a cachorra nos acompanha nas obras, já tendo morado em Sorocaba, Franca, Guarujá, São Vicente e na nossa casa em São Paulo. É muito ligada a mim e à minha esposa. Hoje a Mística é conhecida também como Mímica Mikoshiro, tem 3 anos”
Cesar Costa, de São Paulo