Venda de carne de cachorro deve ser suspensa em festival na China, dizem ativistas

Lívia Marra

A venda de carne de cachorro pode não ocorrer na edição deste ano do tradicional festival Yulin, na China, segundo ativistas.

Em comunicado divulgado nesta semana, o Humane Society International disse que a organização e o Duo Duo Project receberam  informações de ativistas e comerciantes sobre a proibição.

Isso não significaria o fim do festival, mas uma suspensão temporária.

O veto à venda desse tipo de carne começaria a valer em meados do próximo mês, dias antes do evento –o que não impede o abate de cães antes do evento.

De qualquer forma, os relatos dos ativistas são comemorados.

ABATES E PROTESTOS 

Anualmente, protestos e petições tentam barrar o festival gastronômico.

No ano passado, ativistas até compraram alguns cães expostos no mercado para evitar que fossem abatidos durante o polêmico festival.

A estimativa é de que mais de 10 mil cachorros sejam servidos em cada edição da celebração. Por ano, porém, acredita-se que entre 10 milhões e 20 milhões de cachorros sejam abatidos na China.