Só quem tem filho canino entende essa conexão, diz ‘mãe’ de cachorro; leia relatos e veja fotos

Lívia Marra

Para marcar o Dia das Mães, lembrado neste domingo (14), o blog  publica fotos e relatos de tutoras que contam como é ser ‘mãe de cachorro’.

É muito amor. Leia abaixo e se emocione também!

Te amo, filho!
“Oi, aqui quem fala é a Viviane do Summer!”
Me pego sempre falando desta forma para me identificar no pet shop. Sim, eu sou do Summer, integralmente, como toda mãe. Cuido, alimento, me preocupo se tomou vacina e não está bem, procuro quando não está ao meu lado em casa.
Quem diria que essa bolinha de pelo me ensinaria a cuidar de alguém, algumas vezes melhor que de mim mesma.
Sim, tenho milhares de fotos no celular para sempre contar aos amigos as histórias do meu menino.
Lembro da primeira vez que levantou a perninha para fazer xixi –nem poderia imaginar o quanto isso depois ia ser um problema, rsrsr–, mas me senti como a mãe que vê seu filho crescendo.
Transformou minha casa em um território de brinquedos no chão e no sofá, onde os tapetes não têm espaço.
Amo o Summer mais que tudo e tenho imensa gratidão por me fazer um ser humano melhor. Nada é mais gratificante do que abrir a porta e receber aquela lambida tão especial.
Ah, meu menino desperta o que tem de melhor em mim! Te amo, filho!”
Viviane Alvarenga, 42, ‘mãe’ do Summer, de 4 anos, de São Paulo

*

Ser mãe de cachorro é ter um amor puro
“Costumamos falar que ele é um Yorklata porque ele cresceu, engordou muito e saiu do padrão da raça kkkkkkk.
Ele é dengoso, dorme na cama comigo e pede colo toda hora.
Das coisas que ele mais gosta de fazer, com certeza, ver desenhos, filmes de cachorro e nadar estão no topo das suas preferências.
Ser mãe de cachorro, para mim, é ter um amor puro, verdadeiro e leve paraa vida toda!”
Carol Soler, 35, mãe do Gary Garibaldo, 6, de São José do Rio Preto (SP)

*

Pude perceber o que uma mãe é capaz de fazer por um filho
“A Gaia foi um presente que o meu irmão Breno ganhou. Na época ele era universitário e trabalhava fora, então, por sermos mais novas, eu e minha irmã Isadora assumimos os cuidados dela. Logo depois, a Isadora foi fazer faculdade na capital paulista, meu irmão se casou, minha mãe viajava a trabalho frequentemente e, como eu optei por fazer faculdade em uma cidade próxima,  ficamos somente eu e a Gaia em casa.
Portanto, sempre digo que ela me ajudou a suportar a solidão da época e me adaptar à nova realidade. Além disso, ela nunca foi um cachorro comum. É famosa na clínica veterinária cujo profissional se tornou meu amigo devido às incontáveis cirurgias que ela precisou fazer por ter o hábito de entrar em casa escondida ou pegar no varal vários tipos de roupas como meias, calcinhas, panos, além de comer as bolas que os vizinhos deixavam cair no quintal, ou os próprios brinquedos dela. A ‘fome’ era tanta que até limão e laranja que caiam do quintal da vizinha ela fazia questão de comer!
Segundo o veterinário Renato, ela está entre os cães que mais fizeram cirurgia, por volta de quatro ou cinco. Um dia parei para contabilizar os gastos e percebi que poderia ter quitado meu carro! Com a Gaia pude perceber o que uma mãe é capaz de fazer por um filho: gastar sem poder, abrir mão de suas próprias vontades para oferecer os melhores cuidados e bem estar, aprendi o significado do amor puro e gratuito.
Hoje ela é uma senhora idosa, já não faz mais tantas artes. A idade está deixando suas marcas, mas seguimos juntas procurando aproveitar o máximo que pudermos o nosso tempo juntas!”
Isabela Rocha Guimarães, 28, mãe da Gaia, 11, de Batatais (SP)

*

#amordemae

“Sim, tenho uma filha de quatro patas chamada Bela, que tem dois aninhos de idade. Faço tudo para ela e por ela.
Durante a semana, Bela tem uma rotina bem saudável. Enquanto eu trabalho, Bela sai com sua passeadora e brinca no parque. E eu fico contando as horas para voltar para casa e ficar com a minha filhota.
Quando vou ao mercado, compro o que a Bela gosta de comer: cenoura, maçã, banana, frango e até filé-mignon. E, às vezes, penso que gostaria de estar no lugar da Bela,  pois ela tem e sempre terá um tratamento VIP.
Afinal, é a minha filha e me traz alegrias todos os dias da minha vida. #amordemae”
Camila Speciali, de São Paulo, ‘mãe’ da Bela, 2

*

Amo muito
“Moro em Campinas com nove filhos de quatro patas e, sim, os trato com filhos.
Viajo com eles nas férias para lugares que aceitam pets. Quando passeio, trago uma lembrança.
Ligo para saber se deram remédio, se estão melhor e se estão de roupa nesse friozinho.
Amo muito”
Cássia Rogero, de Campinas (SP), ‘mãe’ de nove peludinhos

*

Minha ‘filhinha’ de quatro patas é o tesourinho que Teka nos deixou
“A Mel nasceu no dia 1 de janeiro deste ano, de parto cesariana. Sua mãe é uma basset pelo duro de 11 anos chamada Teka, e seu pai, um lhasa apso de 2 anos chamado Bilu, ambos nossos.
A Teka estava conosco desde seu nascimento, porém, no parto da Mel, ela não resistiu à cirurgia e morreu. Nesse parto nasceram quatro cadelinhas –três pretinhas e uma marronzinha, que é a Mel.
Durante os primeiros dias de vida, fiz o que pude para tentar salvá-los, mas,  infelizmente perdi as três pretinhas. Foi muito difícil, mas prometi que não perderia a marronzinha.
Começa, então, uma jornada: semanas sem dormir direito,  pois a amamentava de uma em uma hora, depois de duas em duas horas e aumentava a hora a cada semana. O leite era próprio para recém-nascido, uma fortuna, em uma latinha que durava no máximo 12 dias. Ela usou esse leite por 60 dias, até que passei a trocar gradativamente por pasta e, depois, ração, regado sempre de muito amor e atenção.
Eu a pesava e verificava sua temperatura todos os dias, para ter certeza que ela estava crescendo bem. Foram dias desgastantes, mas compensadores. Ela crescia,  cada vez mais forte e feliz. Aprendeu a chupar minha mão como se fosse a teta da mãezinha dela, e faz até hoje.
Me sinto completamente a mãe dela,  e não teria como ser de outro jeito. Percebo que ela me vê com mãe também, pois há uma reciprocidade muito grande de afeto, além de se tornar minha ‘filhinha’ de quatro patas é também o tesourinho que minha fofuchinha  Teka nos deixou.
Joelma Gomes Curi, ‘mãe’ da Mel, de quatro meses

*

Quero ter por muito tempo esta amizade verdadeira

“Ela é minha filha perfeita. Tem 12 anos, adotei aos 5 anos de idade.Fui mãe muito nova de três filhos homens. Hoje eles moram fora, e quem ficou comigo foi Laurinha. Laura Laila é seu nome. Trabalhamos juntas, costumo dizer que ela é minha sócia. Vamos juntas para o escritório e obras. Tenho muito amor por ela, pois tem me ajudado em vários momentos da minha vida. Tenho todo cuidado com ela. A idade está chegando, e quero ter por muito tempo esta amizade verdadeira, essa troca de amor e cumplicidade. Amo os animais e ajudamos alguns que precisam de cuidados.Laurinha é uma filha e sempre vou me dedicar a ela, pois consigo sentir o grande amor que ela tem por mim!

Sábia Carvalho Gurgel, ‘mãe’ da Laurinha

*

Parece que, com ele, viver faz mais sentido

“Para mim, ele é meu serzinho, companheirinho, meu bebezinho que eu adoro mimar, dar presente, sentir o cheirinho, morder as orelhinhas, fazer horas de carinho naquela barriguinha gostosa. Converso com ele como se fosse uma pessoinha  –eu mesma respondo por ele no nosso diálogo– e tudo o que ele faz –quando faz certo– me enche de orgulho!
Olhar para ele me faz bem. Quando eu saio com as meninas, sempre penso nele como uma criancinha, que me espera chegar ansiosamente.
Quando vejo um filme, fico imóvel só porque ele escolheu deitar na minha perna.
E é uma coisa curiosa. Parece que, com ele, viver faz mais sentido, e eu não me sinto mais sozinha”
Renata Zupelari, 36, de São Paulo, ‘mãe’ de Haddock Lobo, 1 ano e 11 meses

*

Só quem tem um filho canino entende como é essa conexão
“Eu sou mãe do Nino! A mãe (biológica/canina) dele, a Dalila, é da minha prima, e quando ela entrou em trabalho de parto eu estava lá.
Nino era muito grande, e a Dalila estava com dificuldades na hora de parir. Então, eu tive que dar uma de parteira, sim, e ajudar de verdade, com a mão na massa.
Então, eu que puxei o Nino pro mundo! Parece que, a partir daí, a gente criou uma ligação inexplicável. Eu não tinha pretensão de adotá-lo nessa época, mas a vida traçou uma historinha lindinha pra nós. E depois, que o conheci, foi impossível não levar ele comigo.
Hoje, somos inseparáveis! Ele dorme comigo, é a melhor companhia de todas e sabe até quando eu estou tristinha, fica sempre ao meu lado.
Só quem tem um filho canino entende como é essa conexão”
Amanda Cera, 23, ‘mãe’ do Nino, 3

*

É a grande felicidade da família
“Penélope é meu bebê amor.
Muito conhecida no centro de Curitiba, querida por muitos, é a grande felicidade da família”
Patrícia Franco, 34, de Curitiba (PR), ‘mãe’ da Penélope

*

Meu amor só aumenta a cada dia
“Ser mãe de cães e algo excepcional. Meu amor só aumenta a cada dia.
Não tem preço ser acordada às  5h40 com tanto carinho demostrado por eles.
A cada dia que passa me convenço mais de que eles me entendem quando falo ‘filho, senta’, ‘filho, vem cá’ rsrs
Agradeço a Deus todos os dias pela saúde deles e pela alegria e paz no meu coração que eles me trazem com todas as demonstrações de amor”
Daiana Garcia, 31, de Fortaleza, ‘mãe’ do Tobias, da Judite e da Anita

*

Não sei viver sem ele
“É um amor incondicional! Adotei Frederico em 2011.
Ele é o xodó da família!  Tudo que fazemos pensamos no seu bem estar!
Como não amar essa fofura!!!
Quando ele veio para nossa casa eu já tinha uma cachorrinha, a Lira, com 12 anos, que o adotou como um filho. Ela nos deixou o ano passado, e Frederico sofreu com a sua ausência por um bom tempo.
Ele alegra minha vida, pois está sempre pronto para dar uma lambida e abanar o rabinho de felicidade.
Enfim, não sei viver sem ele”
Andrea Tralci, ‘mãe’ do Frederico Tralci

*

Se a Nina teve sorte? Não. Eu que tive a sorte de me encontrar com ela!
“A Nina surgiu do nada! Enquanto eu estava na garagem, ela entrou, sentou e ficou. Até hoje.
Meu pai não aceitava cachorro, nunca deixou a gente ter um. Na noite em que ela apareceu estava frio e chovendo. Quando a coloquei no passeio e fechei o portão, ela chorou. Eu também.
Escondi ela na sala. Forrei o sofá e lá ela dormiu. No dia seguinte, a encaminhei para um abrigo, já que a possibilidade de ficar com ela era nula. No outro dia, ela fugiu do abrigo e voltou pra minha casa, pra minha vida. Ela não tinha saído do coração…
Levei à veterinária. Doença do carrapato. Tratei, castrei. Nina ficou escondida na minha casa por uma semana, para o meu pai não ver. Um dia ela apareceu na cozinha enquanto almoçávamos. ‘Não quero cachorro onde estou’, disse meu pai. Com todas as desculpas ensaiadas, ficamos com a Nina, ‘só até tratar a doença’. E aí ela dominou o coração de todo mundo, inclusive o do meu pai, que da filé-mignon pra ela aos domingos e deixa ela deitar na cama dele!
Se a Nina teve sorte? Não. Eu que tive a sorte de me encontrar com ela!
Como eu amo minha filha de quatro patas!”
Ludmila Mendes, mãe da Nina

*

Obrigada por nos tornar mães! 

 “E tenho dito: Mãe de cachorro, também é mãe! Sei que há controvérsias, há quem diga que o amor entre um filho ou mais filhos com duas mãozinhas e dois pezinhos, não se compara com o amor entre os filhotes de quatro patas.Pois bem, as estruturas físicas são diferentes, assim como as raças, as maneiras de se expressar, cuidados e carinhos, mas não é disso que estou falando, estou falando de amor, então, por quê não desconsideramos todas essas diferenças e enfatizamos apenas o amor, o fato de amar? E se for para falar de amor, se for para falar sobre amar, principalmente sobre amar a Margot, é fácil.Ok, talvez nem tanto já que as lágrimas que escorrem dos meus olhos estão molhando a tela do meu celular.Mas, vou tentar.Vou começar dizendo sobre o quanto sou grata por tê-la nessa minha vida, e o quanto sou feliz por poder te oferecer o amor incondicional não de uma, mas de duas Mamães, afinal, filha, você merece! Assim como merece além de nós, ter ganho uma família de humanos, loucos por você!Sempre ouço dizer sobre toda a transformação que um filho faz na vida da mãe, e comigo também foi assim.Me emocionei desde a primeira vez que te tive em meus braços, quando você ainda não era de fato nossa, mas já não podíamos nem imaginar ir embora sem você. Eu, me tornei mãe, dessas de primeira viagem, e sofri todas as aflições dos primeiros momentos de maternidade que ouço por aí! Tive que aprender te alimentar, aprender a te cuidar, a te proteger, a te ensinar. Tive que aprender a ser melhor, por nós! E você nos retribui tanto.Sabe filha, depois que você chegou, a Mamãe nunca mais se sentiu sozinha.Obrigada!Tenho muitas lembranças maravilhosas sobre você e a nossa relaCÃO, lembro da nossa primeira noite juntas… Você já havia me adotado como mamãe, e insistia que eu poderia te alimentar através dos meus próprios seios.Lembro de como você acordava a cada uma hora, chorando, implorando por colo e proteção.Lembro dos primeiros brinquedos que escolhemos para te presentear e de alguma forma te confortar durante a nossa ausência! Lembro a primeira vez que te vi conseguir ter firmeza nas patas para correr, lembro a primeira vez que te ouvi latir.Lembro o quanto foi desesperador cada dificuldade, dor ou doença que teve que passar. Se fosse possível, a mamãe teria passado por você! Mas, não é possível te poupar de tudo, e algumas coisas você precisou passar sozinha, para aprender e nos ensinar. Filha, saiba que a cada partida deixo um pedaço do meu coração para que você me devolva a cada chegada, ao me esperar na porta de casa, pulando, pedindo colo e me enchendo de amor. Margot, obrigada por nos tornar mães! Luyanne Ramires, uma das ‘mães’ da Margot

*

Nós a amamos

“Tenho duas filhas humanas: a Ana, de 16 anos, e a Ju, de 15. No Natal, resolvi dar um presente diferente para elas, algo que pudesse despertar atenção, amor e que elas pudessem ser responsável por algo. Foi aí que entrou em novas vidas uma cachorrinha super companheira, a Chanel, que está hoje com cinco meses e virou meu bebê. Adora chamego, comidinhas especiais, dormir no colinho. Vi a vida da família se transformar completamente. Todos a amam como seus papais ou irmãzirmãzinhas. Todos nós a amamos.

Débora Viscondi, ‘mãe’ da Chanel

*

 Ela me faz muito feliz

“Adotei essa fofura há quatro anos e, desde então, sou recebida com festa em casa. Ela sempre me pede um colo, o colo da mamãe, e eu digo: Antígona, te amo muito. Ela sabe e com seus olhos retribui esse amor. Dizem que os cachorros refletem a personalidade do dono, ela tem a minha braveza todinha. Ela me faz muito feliz.

Fátima Pedro, de Florianópolis, ‘mae’ da Antígona

*

Minha maior alegria

“Atualmente moro em Sorocaba (SP), e a Ramona fica com os meus pais em Itapeva (SP).Deixar a minha neném foi muito difícil. É como uma mãe deixar o filho ir estudar fora e não aguentar de saudades e aquela preocupação se ele está bem. Quando vou a Itapeva aos fins de semana mato as saudades da minha ‘filha’. Sempre levo uma presentinho e sei que ela sempre sente a minha falta, pois meus pais me contaram que ela todas as tardes fica dentro do carro deitada sozinha esperando para sair –como de costume eu a levava para passear. Minha maior alegria.

Eu Erika de Souza Mello, ‘mãe’ da Ramona, 6

*