Cidade na Espanha vai usar DNA de cães para multar dono que não recolher dejetos

Lívia Marra

A cidade de Mislata, na região de Valência, na Espanha, resolveu adotar DNA e multa para evitar ruas sujas com cocô de cães.

A ideia é confrontar amostras de fezes colhidas nas vias com o material coletado em um banco genético e, então, responsabilizar o tutor.

Segundo a administração municipal, os donos devem cadastrar seus animais neste ano, gratuitamente. A partir de 1º de janeiro de 2017, o tutor arcará com os custos.

Em reunião realizada no último dia 31, as cinco clínicas veterinárias da cidade se comprometeram com o projeto, e farão a coleta do material genético dos animais.

Depois, se houver dejeto na rua, a equipe de limpeza deverá recolher uma amostra e encaminhar para análise. 

O governo de Mislata informou que, para que o procedimento tenha validade, a polícia local acompanhará o material até o laboratório.

A multa para quem não recolher as fezes de seus cães das ruas é de € 200 (cerca de R$ 720) Já para os proprietários que não fizerem o cadastramento dos animados no banco de DNA, a multa será de € 300 (cerca de R$ 1.080).

“Nunca esqueça de pegar as fezes do seu animal de estimação”, alerta o cartaz da campanha.

SEM SUJEIRA

Outras cidades do país têm buscado medidas contra a sujeira nas ruas.

Neste ano, o Bom Pra Cachorro mostrou que Torrelodones apostou em uma campanha bem humorada para conscientizar os donos de cães: uma instalação de quase 3 metros de altura, em forma de cocô, foi exibida nas ruas. Objetos menores também foram colocados em outros pontos.

O problema também incomoda em Madri. Para tentar diminuir as fezes espalhadas nas ruas, a prefeitura anunciou em abril um “plano de choque”, com maior fiscalização em distritos, e multa.