Zulu e Valentina, filhotes de rottweiler, são os novos recrutas da Guarda de Curitiba

Lívia Marra

Os rottweilers Zulu e Valentina têm menos de dois meses e já estão sendo treinados pela Guarda Municipal de Curitiba (PR) para atuarem no GOC (Grupo de Operações com Cães).
Os recrutas filhotinhos vão substituir o labrador Tyson, exímio farejador de entorpecentes, que está se aposentando.
Os cães do grupo trabalham em diversas situações, em apoio a ações policiais, durante revistas ou em festas e shows.

Segundo a prefeitura, treinadores dizem que o cão de patrulhamento deve ser obediente e sociável. Animais na ativa têm a responsabilidade de cumprir tarefas e obedecer aos comandos em qualquer situação, que incluem tumulto e tensão.

São três etapas para o animal no GOC: recrutas e estagiários em início de treinamento; na ativa, como integrantes da corporação, e aposentados.

De acordo com Antonio Carlos Flausino, supervisor da Guarda Municipal, os cães trabalham até completarem oito anos de corporação ou até que não tenham mais interesse pelas brincadeiras. “Com o tempo, ele já não se interessa tanto por brincar como antes e isso compromete o trabalho dele, até porque é a essência do estímulo para cumprir os comandos”, diz. 

O animal aposentado pela instituição pode ser adotado por guardas do GOC, e a prioridade é para seu treinador.

TREINAMENTO

Cão em treinamento na Guarda (Divulgação/Prefeitura de Curitiba)

 O GOC tem atualmente 11 cães adestrados das raças rottweiler, pastor alemão, labrador e pastor belga-malinois. 

O cãozinho começa a ser treinado nos primeiros meses, sempre com brincadeiras.

É durante a atividade que o treinador percebe o comportamento do animal e pode determinar seu potencial na função. 

 A obediência é o primeiro estágio do treinamento. Cada ordem cumprida é recompensada com brinquedo preferido, como bolinhas de tênis.

Sempre como brincadeira, os cães  são ensinados, por exemplo, a não tocar nos objetos farejados, porque podem conter explosivos.

Segundo a Prefeitura de Curitiba, as raças  mais comuns na polícia são os pastores alemães e belgas, rottweileres e labradores. Rottweilers são os preferidos para ações com multidão ou rebeliões. Já labradores são mais requisitados para farejar drogas em aeroportos ou locais abertos.