Colecionar figurinhas da Copa é diversão levada a sério por muito torcedor. Para Jeyko, um pit bull de sete meses, o divertimento foi transformar um álbum recém-comprado em papel picado.

O filhote tem o hábito de morder tudo o que vê pela frente, diz Luis Miguel Zeballos, 32, que mora em La Victoria, no Peru. Para diminuir a ansiedade e passar o tempo, o cãozinho costuma ganhar pedaços de cenoura, aipo ou melão.

Zeballos afirma que Jeyko também adorava morder sapatos, mas já está mais calmo. Não costuma comer cadernos ou papéis. O álbum foi um caso isolado.

O tutor afirma que havia deixado o álbum no sofá quando saiu com o pai e o irmão, por cerca de 20 minutos. O cachorro, que quase nunca fica sozinho, aproveitou para fazer bagunça –ou protestar.

A capa e algumas páginas ficaram destruídas. Zeballos diz que, diante da cena, a família até chamou a atenção do bichinho, mas a carinha de quem sabia que tinha feito algo errado provocou risos, e todos começaram a tirar fotos dele.

A travessura de Jeyko não causou grandes prejuízos. O tutor conta que logo saiu e comprou um novo álbum, que custa praticamente o mesmo no Brasil —por aqui, o preço do álbum com capa de papel cartão é de R$ 7,90.

HIPERATIVO

Cães da raça pit bull precisam espaço e atividade.

Zeballos diz que sua família leva Jeyko três vezes por dia para fazer suas necessidades. Além disso, ele gasta aproximadamente três horas por dia com exercícios.

“É necessário para queimar suas energias e para que não queira fazer travessuras ou se porte mal”, afirma.

Para isso, conta também com aulas de um adestrador três vezes por semana. A família aposta ainda em passeios na rua para que ele tenha contato com outros cães e pessoas, o que favorece a socialização.