SP passa a celebrar o Dia da Memória Pet; entenda

Lei promulgada em outubro pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), institui o Dia da Memória Pet no Estado.

O objetivo da data, que será lembrada anualmente no segundo domingo de setembro, é homenagear e compartilhar o importante papel que os pets têm ou tiveram na vida das pessoas.

A lei é de autoria do deputado Paulo Corrêa Jr (PEN), e o projeto se baseia no Memorial Pet Day, que já existe há mais de 40 anos nos Estados Unidos e na Europa.

Nessa data, tutores visitam lugares que os bichinhos gostam –ou gostavam–, plantam árvores ou participam de ações em ONGs de proteção animal, por exemplo.

Além de homenagear os animais em vida, o Dia da Memória Pet pode ajudar o tutor a elaborar a perda de um animal. Segundo Joelma Ruiz, psicóloga especialista em luto, falar e compartilhar o sofrimento ajudam os enlutados.

Isso, atualmente, ainda é feito no Dia de Finados, mas ter uma data exclusiva para o pet pode facilitar o processo, afirma a especialista, consultora do crematório Pet Memorial.

“O luto pela perda do animal ainda não é reconhecido pela sociedade, e para muitos é visto como exagero. Ter uma data e espaço para compartilhar, acolher essa dor, são fatores de proteção para a elaboração do luto. Os benefícios psicológicos não são apenas para os participantes, e sim para todos os envolvidos no processo, pois quem amamos continua vivo dentro nos nossos corações fazendo parte da nossa história e dos nossos familiares.”

A dentista Andréa Cristina de Souza Inoue concorda sobre a importância do Dia da Memória Pet. “É uma singela forma de prestarmos uma homenagem a todos os bichinhos que ao longo de sua breve passagem pela Terra nos fizeram seres humanos melhores e mais felizes”, afirma.

Ela ainda sente falta de Dodge, cãozinho que morreu já um “senhorzinho”, em janeiro de 2016.

“Ele foi e continua sendo um presente que Deus colocou em nossas vidas. Esteve conosco por 17 anos, nos enchendo de alegria todos os dias, a cada lambida e abanada de rabinho”, afirma. “Foi um verdadeiro ‘cãopanheiro’, um membro da família.”